Ainda não li, mas o título é absolutamente inspirador: Como viajar sozinho em tempos de crise financeira e existencial.
O livro de Hermés Galvão foi lançado um tempinho atrás (Record, 112 páginas, R$ 22,90) e é qualificado como um “anti-guia e manual prático para escapar de roubadas, brasileiros em excursões, adolescentes e famílias com bebês”.
A preocupação com o politicamente correto passou longe nesse texto que promete bom humor e dicas para lá do lugar-comum.
Um trecho da introdução:
“Viajar sozinho em tempos de crise financeira e existencial pode ser um santo remédio. (…) Não saber onde estamos, e saber que onde estamos não passamos de meros desconhecidos, é das sensações mais libertárias que se tem em vida”.
Uma frase, especialmente, pode inspirar quem sempre dá a desculpa da falta de dinheiro para adiar indefinidamente a viagem tão sonhada:
“Nunca deixei de fazer nada por falta de dinheiro”.
Sobre o autor
Hermés Galvão nasceu em 1975, no Rio de Janeiro. É jornalista e cronista da Vogue Brasil, onde escreve sobre as idiossincrasias do povo carioca na coluna “Notícias da Corte”.
Começou a carreira aos 19 anos na revista Caras e, com um ano de casa, pegou todas as economias e fugiu para Londres.
Vive pelo mundo, sem destino conhecido, entre Paris e os espressos mal tirados dos aeroportos do Brasil.
Como viajar sozinho em tempos de crise financeira e existencial é seu primeiro livro.