Apaixonada por mercados públicos em geral, proponho hoje um passeio pelo de CURITIBA, já que é aniversário de minha cunhada Rosaura, que mora lá. Foi ela que, com meu irmão Germano e minha irmã, me acompanhou numa visita tempos atrás.

Apesar de ir a Curitiba pelo menos uma vez por ano, nunca tinha ido ao mercado local. E me apaixonei por ele. O prédio não é antigo, é de 1958 (o anterior foi demolido em 1914 para dar lugar ao Paço Municipal). Não é, portanto, a arquitetura o principal atrativo, como no caso do de Porto Alegre.

O que me fez gostar muito do mercado foi a incrível quantidade de produtos, especiarias, vinhos, bebidas em geral, frutas, verduras, legumes, utensílios de cozinha, cafés, doces… Que é, afinal, o que se quer encontrar num mercado, não?

Há um ano, surgiu um setor só de produtos orgânicos, com mais de 1.000 produtos vendidos livres de agrotóxicos, todas as bancas com degustação, organizadas, caprichadas.

Passamos praticamente o dia inteiro ali. Chegamos pela manhã, almoçamos no ANARCO, um restaurante italiano que fica bem no coração do mercado e tem também uma loja com adega e dezenas de produtos, das massas aos azeites… Funciona de segunda a sábado e com almoço aos domingos. Pessoalmente, não gosto de música ao vivo, mas é bem agradável o trio que toca bossa nova e jazz para acompanhar a refeição.

Achei engraçado o aviso dessa banca, cujos donos devem estar cansados de ser fotografados e o número de cliques não corresponder ao tilintar das moedas no caixa… Eu não me intimidei: pedi licença, fotografei, mas não levei nenhuma pimenta…
