Na semana passada, minha colega MARLISE BRENOL esteve na Suíça, Alemanha e França. A esta altura, de férias, já deve estar sob o sol e o calor do Rio de Janeiro, mas antes ela enviou texto e fotos especialmente para serem publicados no blog. Confira:
“Fronteira tríplice entre Suíça, Alemanha e França, a Basileia é uma cidade ao estilo do Velho Mundo. O comércio e os restaurantes fecham cedo, o bonde elétrico é pontual, as pessoas são gentis e, aparentemente, desconhecem a palavra estresse.
Na cidade predominam prédios de estatura mais baixa, os motoristas param na faixa de pedestre sem precisar levantar a mão e as ruas não têm um único chiclete jogado no chão.
E como uma cidade exemplar de uma espécie rara no século 21, o melhor da cidade são os museus. O mais belo deles e relativamente recente, criado em 1997, é o da Fundação Beyeler.
Exposição de arte moderna conta com obras originais de Van Gogh, Paul Gauguin, Joan Miró, Paul Cézanne e até Andy Warhol, com o seu famoso autorretrato. Mas o que mais chama atenção, pelo tamanho e valor, é o quadro sem nome do expressionista abstrato Jackson Pollock, que chegou a ser considerado um dos mais caros do mundo.
Fora do museu a paisagem é igualmente admirável. Afastado uns 15 minutos do centro da Basileia, o prédio da fundação fica em uma área aberta próxima a pequenos alpes. Por isso, apesar de não nevar aqui nesta semana, flocos se acumulam no chao completando a paisagem.
Caminhar na noite de 1°C também é um programa legal para quem gosta de gastar sola de sapato para sentir o ambiente. Claro que depois das 19h a caminhada será sem possibilidade de entrar em muitos lugares. Uma exceção é o BarRouge, que fica no 31º andar do prédio mais alto da cidade. O arranha-céu é como a fundação Beyeler – traz um pouco do século 20 a uma cidade que guarda traços do século 15.”