No RECORTES DE VIAGEM do caderno desta terça, o cartão-postal é uma foto tirada do Mirante do Morro da Borússia, em OSÓRIO. Como prometido no caderno, mais fotos tiradas lá do alto.
No RECORTES DE VIAGEM do caderno desta terça, o cartão-postal é uma foto tirada do Mirante do Morro da Borússia, em OSÓRIO. Como prometido no caderno, mais fotos tiradas lá do alto.
Se o tempo e a freeway deixarem, pretendo fazer neste sábado um passeio ao Morro da Borússia, uma recomendação da colega Bete Duarte, que não só foi e publicou matéria no caderno Gastronomia como também me mandou o texto abaixo.
Veja as impressões/recomendações da Bete:
“Quem gosta de natureza e quer fazer um passeio diferente durante o veraneio precisa visitar o Morro da Borússia, no Km 98 da BR-101, em Osório. A estrada tem quatro quilômetros de asfalto que levam até a pista de voo-livre, de onde saltam esportistas com parapentes e paragliders.
Um pouco antes de chegar à pista, vale uma parada no mirante, com plataforma de 50 metros quadrados, que permite uma visualização de 360 graus. De lá é possível ver a cidade de Osório, as lagoas, o parque eólico e, em dias de céu limpo, as praias de Tramandaí e Capão da Canoa. O mirante fica em meio à Mata Atlântica. A visita pode ser feita também à noite, uma vez que há segurança 24h. O acesso é gratuito.
Abaixo do morro, uma estrada de terra leva até as cascatas da Borússia, duas quedas de água que ficam na propriedade da família Bertoli. O ingresso ao local, que conta com parque infantil e churrasqueiras, custa R$ 4 (por pessoa). Uma ótima opção para passar o dia, mas exige cuidado: o Rio Quilombo tem locais com águas rasas, mas em outros, profundas.
Antes de ir embora vale conhecer a igreja de Santa Rita de Cássia (na foto, ainda emoldurada por enfeites natalinos) e passar no bar do Dodô para comer um pastel recheado com a famosa lingüiça de Borússia.”
Viajo muito menos do que gostaria. Talvez um pouco mais do que a maior parte das pessoas. Mas sempre que viajo, mesmo em férias, por mania de ofício, ando sempre com caneta e bloquinho, fazendo pequenas reportagens.
Gosto de dividir com os outros o que vejo, embora às vezes sinta um ímpeto egoísta de não revelar para ninguém aquele lugar especial e pouco conhecido, temerosa de que tudo mude quando eu voltar uma segunda vez. Pensamento passageiro. Acabo contando tudo aos quatro ventos.
Resolvi contar aos quatro ventos em um blog: o que vejo na cidade (Porto Alegre, no caso), no Interior (do Rio Grande do Sul) ou incursionando pelo Brasil ou Exterior.
Gosto de me mover, sem objetivo nenhum. Na infância, minha mãe me chamava de "porquinho de Santo Antônio" — quando o santo saía para pregar, dizia-me ela, era sempre seguido por um desses animais que, naquela época, conquistaram o direito de se mover livremente pelas ruas.
Por essa falta de objetivo, ao tomar carro, ônibus, barco, avião, identifico-me com o escritor e viajante Roberto Louis Stevenson, que uma vez escreveu: "Eu não viajo para ir a algum lugar, mas para ir. A grande emoção é se mover".
Sem nenhum outro objetivo que não compartilhar experiências, escrevo aqui dicas e curiosidades de viagens. Não são roteiros de uma especialista. São pequenos relatos de uma viajante comum. Envie os seus!
Rosane Tremea
rosane.tremea@zerohora.com.br