E vão mais algumas fotos feitas por mim também.
E vão mais algumas fotos feitas por mim também.
Sugeri no post anterior um restaurante em Nova Petrópolis para quem for passear no feriado. Pois se aceitar minha sugestão, aqui vão também três dicas de lugares bacanas para conhecer no caminho, na Rota Romântica:
MOINHO RASCHE
Fica na entrada de Nova Petrópolis, à esquerda de quem vai no sentido Capital-Interior. A construção, de 1953, é uma demonstração da evolução tecnológica. O que dizer da “trilhadeira” de madeira estacionada no pátio, uma precursora das modernas colheitadeiras?
O moinho me fez lembrar do tempo em que eu e meus irmãos saíamos de casa com alguns quilos de grãos de milho e cruzávamos uma “pinguela” sobre o Rio Zeferino rumo ao moinho dos Cavagnoli, na minha terra natal, onde eram transformados em farinha para polenta. Um dos momentos mais tristes que vivi na infância foi assistir ao moinho se incendiar, numa madrugada calorenta. Mas, voltando ao de Nova Petrópolis, ele está perfeitamente conservado. Saudosistas como eu vão adorar!
Serviço
BR-116, esquina com Avenida Germânia. Fone (54) 3281-1254.
Abre de quarta a domingo, das 9h às 17h
CASA DE VINHOS ROTA ROMÂNTICA
Oferece vinhos, espumantes, grappa, sucos de uva produzidos na região… Dá para consumir ali mesmo ou comprar em quantidade na loja.
Serviço
Fica logo depois de Morro Reuter, na BR-116, à esquerda de quem vai no sentido Capital-Interior (minha sugestão, nessa estrada cheia de curvas, é conhecê-la no retorno, quando ela estiver à direita!). Fone: (51) 3569-2587
ECOARTE, em Morro Reuter
É uma loja de móveis em madeira de demolição, com objetos de bom gosto e um café agradável. Gustavo Ferro percorre o interior da região à busca de matéria-prima que é transformada nas peças que podem ser conferidas neste blog: www.ecoarteconceito.blogspot.com
Serviço:
Fica na BR-116, km 216, ao lado do Posto Ipiranga, em Morro Reuter
Viajo muito menos do que gostaria. Talvez um pouco mais do que a maior parte das pessoas. Mas sempre que viajo, mesmo em férias, por mania de ofício, ando sempre com caneta e bloquinho, fazendo pequenas reportagens.
Gosto de dividir com os outros o que vejo, embora às vezes sinta um ímpeto egoísta de não revelar para ninguém aquele lugar especial e pouco conhecido, temerosa de que tudo mude quando eu voltar uma segunda vez. Pensamento passageiro. Acabo contando tudo aos quatro ventos.
Resolvi contar aos quatro ventos em um blog: o que vejo na cidade (Porto Alegre, no caso), no Interior (do Rio Grande do Sul) ou incursionando pelo Brasil ou Exterior.
Gosto de me mover, sem objetivo nenhum. Na infância, minha mãe me chamava de "porquinho de Santo Antônio" — quando o santo saía para pregar, dizia-me ela, era sempre seguido por um desses animais que, naquela época, conquistaram o direito de se mover livremente pelas ruas.
Por essa falta de objetivo, ao tomar carro, ônibus, barco, avião, identifico-me com o escritor e viajante Roberto Louis Stevenson, que uma vez escreveu: "Eu não viajo para ir a algum lugar, mas para ir. A grande emoção é se mover".
Sem nenhum outro objetivo que não compartilhar experiências, escrevo aqui dicas e curiosidades de viagens. Não são roteiros de uma especialista. São pequenos relatos de uma viajante comum. Envie os seus!
Rosane Tremea
rosane.tremea@zerohora.com.br