Preocupados com a possibilidade de enfraquecimento da tese do impeachment da presidente Dilma Rousseff, diante dos indícios de que o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) está afundado até o pescoço no pântano da Lava-Jato, os antigos aliados passaram a sugerir sua renúncia com o argumento de que seria “uma saída honrosa”. Não existe saída honrosa para quem movimentou milhões de dólares em contas secretas no Exterior, sem declará-las ao fisco e à Justiça Eleitoral.
Honroso para a Câmara seria os deputados afastarem Cunha por quebra de decoro. Além de não explicar a origem do dinheiro, que um dos delatores diz que é propina pela intermediação de negócios escusos na Petrobras, Cunha mentiu a seus pares. Mentiu na CPI, quando disse que não tinha contas no Exterior e saiu aplaudido, com direito a manifestações de bajuladores que o trataram como herói, apesar de conhecerem muito bem a sua truculência, suas ideias retrógradas e seus métodos de atuação. Como servia à oposição no propósito de enfraquecer a presidente da República, tornou-se o aliado perfeito, mesmo agindo contra o país ao colocar em votação a chamada pauta-bomba.
Denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, adotou o discurso da vitimização, acusando o Ministério Público Federal de estar a serviço do Planalto. A oposição foi leniente até depois do surgimento da informação sobre as contas na Suíça. Seus principais líderes diziam que era preciso dar ao presidente da Câmara o benefício da dúvida, mas aí apareceram as digitais na abertura das contas e os detalhes de como o dinheiro transitou, e o mundo de Cunha começou a ruir.
Passado o feriado de Nossa Senhora Aparecida, é provável que ele dê o sinal verde para começar a andar um dos pedidos de impeachment de Dilma, mas o processo nascerá contaminado pelas suspeitas que recaem sobre o ex-todo-poderoso presidente da Câmara. Isso não significa que Dilma será poupada, mas a legitimidade estará comprometida.
É injusto com os procuradores do MPF e com a Polícia Federal dizer que nada fizeram e que o crédito por desmascarar Cunha é do Ministério Público da Suíça. Ora, a Suíça só repassou os dados porque existe um acordo recente de troca de informações. Em outras palavras, os procuradores brasileiros “procuraram” dinheiro escondido na Suíça. E apareceu, como apareceram as contas de outros investigados na Lava-Jato. Este é um avanço que precisa ser celebrado.
Não se pode cobrar do juiz Sergio Moro o que está fora da sua alçada: Cunha tem foro privilegiado e não pode ser tratado como José Dirceu, os empreiteiros e os operadores presos no Paraná. É a lei, e está sendo cumprida.
abaixo este CONGRESSO ALTAMENTE CORRUPTO! Onde 90% NAO VALE O Q COME! jader martins.-
A direita inventou Cunha e agora não sabe o que fazer com ele. Cunha foi eleito Presidente da Câmara com 267 votos. Elegeram Cunha Para desgastar o governo Dilma e porque Cunha prometeu várias vantagens para os deputados. Sabiam que tinham nele um ”conspirador “ contra o Dilma, o que se confirmou pela agenda e “derrotas” impostas ao governo. Porém muitos cidadãos também o apoiavam. Durante as manifestações contra Dilma, muitos batiam no peito, gritando: “Cunha guerreiro, do povo brasileiro”. Outros exibiam cartazes que diziam : “Não adianta calar e isolar Cunha. Somos milhões de Cunhas“. Imagina abrir conta na Suiça para milhões de Cunhas? Agora que saiu a verdade, onde estão os milhões de fãs do guerreiro? Falta ainda tirar das gavetas e revelar a verdade sobre outros políticos que blindados, posam como paladinos da moral e da ética, como: Paulinho Pereira, Aécio Neves, Aluysio Nunes, Agripino Maia, Ronaldo Caiado, Eduardo Azeredo, José Roberto Arruda, etc. A verdade pode machucar, mas é sempre mais digna.
E o que dizer de Augusto Nardes , o gaucho do PP que rejeitou as contas de Dilma?
Cfe. reportagens diversos,porem com pouco destaque e totalmente omitidas pela RBS ,Augusto Nardes é acusado de receber 1.650.000,00 de uma empresa investigada na Operação Zelotes. Nardes teria atuado a favor da RBS para abater dividas fiscais.
Mas se pode cobrar do Sérgio Moro, o caso Banestado. E os casos de corrupção, que envolvem Beto Richa, ou isso não é Paraná? agora, tenham muito cuidado, com deflagarem o golpe, a militância pode estar desmobilizada, mas esse golpe será o caso de unir o povão, em defesa de uma causa, a democracia. Se acham que vamos ficar quietinhos, que nem cusco sem dono, vão surpreender-se e muito. Haverá resistência, todos sabemos como iniciam essas coisas. mas jamais como terminarão, acertaremos as contas, contas que vem desde o 64, podem apostar. RBS, sem cortes em comentários, entendido?
Está bem bom o seu artigo Jornalista Rosane, entretanto, lá pelas tantas
você parece que ainda tem alguma esperança no impedimento da Presidente,
ou pelo menos na sua perda de legitimidade e de quebra ainda cita Zé Dirceu.
Sobre a sua coluna, em que dizes que Dilma foi derrotada três vezes, convenhamos,
Gilmar, Nardes e Cunha não têm moral para derrotar quem quer que seja.
Sobre a reportagem especial “sirios…” não consigo publicar nada, acho que por
duas palavras, que nunca aparecem na RBS: imperialismo e sionismo. A proposito
ontem soldados israelenses assassinaram uma jovem mãe palestina e seus dois
bebês um ainda nascituro, o que dizer? Não me censurem…
Não existe saída honrosa para ladrão e mentiroso, só existe a cassação do mandato e cadeia no final da apuração dos crimes.
Sim mas esqueceste da mulher do Cunha que não tem foro privilegiado. Só para te refrescar a memória ele andou prendendo até cunhada do Vaccari afoitamente, agora quero ver ele botar a madame atrás das grades, afinal de contas ela, segundo a imprensa, sacou quase R$ 2 milhões das contas, como disse o Janot pau que bate em chico bate em francisco também..
Se acontecesse um “ataque de honradez” nos políticos, todos deveriam confessar seus crimes, devolver dinheiro desviado, legal ou ilegalmente, renunciar, convocar novas eleições gerais, sem reeleição, e começar a política brasileira do zero. O dia em que políticos não priorizarem os próprios partidos e bolsos e passarem a valorizar o país e seu povo, vamos acordar – pois só em sonho isso aconteceria.
No Japão também existe corrupção; quando descobertos, os corruptos, de repente, sentem muita vergonha e se suicidam. Aqui, quando descobertos, nem vermelhos ficam, continuam negando, mesmo que condenados e na cadeia, e a única desculpa que lhes ocorre, mesmo negando que tenham culpa, é que todos fazem aquilo.
No Brasil, na verdade, política não existe mais – é só o que chamamos politicagem; tudo é negociado, vale dinheiro, favores ou vantagens. Por isso, a única saída seria limpar o sistema de quem participa ou conhece os “esquemas”. Se não renunciarão, que alguém tome a iniciativa de passar o rodo em todas as contas de todos os níveis dos governos nacional, estaduais e municipais, através de auditorias. O custo seria gigantesco e não vejo como alguém conseguiria ir até o fim nisso, mas é a única solução que consigo imaginar – além, é claro, daquela que muitos falam, mas que já experimentamos por 21 anos e sabemos que não funciona.
Rapaziada, nesta terça feira não percam!!
Vai começar o Espetáculo do Crescimento do Impeachment!!!
Eduardo Cunha vai colocar o impeachment na roda!!!
Hu-hu!!!!
VIVA EDUARDO CUNHA! QUE SUA RAIVA NOS SALVE!!
FORA PT!
FORA BOLIVARIANOS!!
FORA AMERICA LATINA CHIQUEIRO DO MUNDO!!!
FORA CARANGUEJOS DO CAIS MAUÁ!!
VIVA A ALEGRIA!
VIVA A PRODUÇÃO!
VIVA O TRABALHO!!
FORA EDUARDO CUNHA (DEPOIS DE DAR O XEQUE-MATE NA DILMA, CLARO!!)!!!!
FOOOOOOOOOOORAAAAAA PT!!!!!!!
Ainda não postou “comentário” nesta coluna, um ser abjeto, porque não é mais
do que isto, alguém que não se identifica, tem Nardes como herói e da vivas
a outro absurdamente sujo como o Presidente da Câmara dos Deputados
Eduardo Cunha.