O Brasil envelhece rapidamente. Ao longo das últimas 4 décadas, a expectativa de vida vem aumentando, independente do sexo e da faixa etária.
No Brasil, a expectativa de vida de um brasileiro já ultrapassa 69 anos e da brasileira 76,7 anos, em média.
Entretanto, isso não significa que as mulheres idosas desfrutem de uma melhor qualidade de vida. Há evidências que demonstram que mulheres idosas convivem com mais doenças e tem um declínio físico mais rápido que dos homens. Apesar das brasileiras terem mais doenças, elas vivem mais!!!! E isso nos leva a refletir quem é o sexo frágil, não é mesmo?
Com o envelhecimento da população, as doenças que se apresentam na terceira idade estão cada vez mais frequentes, como doenças cardíacas, vasculares (de circulação tipo AVC = derrames cerebrais e infartos do coração) e tumores.
Certamente, as doenças acima tem componente genético. Porém, o estilo de vida que vivemos: alimentação, sedenterismo, fumo… Aparentemente, influencia muito mais que a genética. Não adianta culpar nossos pais pelos nossos problemas de saúde, muita doença é resultado dos “pequenos prazeres” que nos permitimos todo dia, como uma cervejinha a mais, um garfada a mais, um cochilho a mais, um cigarro a mais, uma caminhada a menos… prazeres de momento, que no futuro, somados irão provocar uma doença crônica como: pressão alta, uma diabetes, uma obstrução nas coronárias do coração, que certamente irão prejudicar a qualidade de vida mais a frente e impossibilitar prazeres (sejam este prazeres uma simples caminhada com os aimgos, com os netos ou sejam prazeres na sexualidade; todos estes momentos de independência física, ficam prejudicados com o excesso de gordura, com a falta de exercícios, com a menor resistência ao subir uma escada).
Além disso, obesos e fumantes tem uma taxa de câncer mais alta quando comparados a pessoas com o peso certo. Nos Estados Unidos, onde as estatísticas médicas são confiáveis, a Sociedade Americana de Câncer (American Cancer Society) afirma que 1 a cada 2 americanos terá um câncer na vida e que 1 em cada 4 irá morrer por câncer.
A obesidade é considerada a epidemia deste século pela organização Mundial da Saúde. Com a globalização, os brasileiros estão adotando um estilo de vida cada vez mais parecido com o americano e, provavelmente, no futuro, abandonando o arroz e feijão, abandonando os exercícios, ficando na frente da Tv, teremos taxas de câncer semelhantes a deles.
De acordo com o IBGE, o homem brasileiro que hoje tem 60 anos deve viver mais 19 anos, em média. Portanto, a população que ultrapassará os oitentas só vai crescer.
Isso quer dizer que o Brasil (apesar dos problemas que já temos) tem que se preparar para o futuro desde já e você pode ajudar, tendo uma vida saudável e contribuindo para diminuir as despesas do governo e da tua família com a saúde da população e com a sua. Bem, se o governo vai fazer a parte dele isso aí ninguém sabe, mas a tua parte só depende de ti.
“_ Ah, isso ai eu sei. Mas tempo é dinheiro; e neste momento da minha vida, eu tenho que ganhar dinheiro para dar estudo e comida para os meus filhos. Aos 20, 30 anos, essa barriguinha a mais ainda não tá me incomodando tanto assim.”
Pode até ser, mas leva a gente a refletir “_ E no futuro? Será que os meus filhos vão ficar apreensivos toda a vez que levarem o pai e a mãe no médico? Será que eu vou virar um incômodo pra eles? Será que eles vão ter que trabalhar mais e ganhar mais dinheiro para além de cuidar dos filhos deles, ter que cuidar de mim também? Comprar meus remédios?” Este é um ciclo vicioso, que a responsabilidade é só nossa em não entrar ou sair dele.
Postado por Flavio Lobo Heldwein, Florianópolis/SC