A testosterona é o principal hormônio masculino. Com o passar dos anos, principalmente após os 30 anos, a produção da testosterona começa, gradativamente, a declinar.
90% da testosterona é produzida pelos testículos e os demais 10% por órgãos que ficam localizados logo acima dos rins chamados suprarenais ou adrenais.
Além do declínio gradual, cerca de 1% ao ano depois dos 30 anos, o organismo começa a produzir uma proteína que inativa a testosterona que circula pelo nosso organismo. Portanto, com o envelhecimento tem menos testosterona disponível no organismo.
Assim surge a chamada Síndrome do deficiência androgênica do envelhecimento masculino.
O simples exame de sangue dosando a testosterona não faz o diagnóstico sozinho, ao contrário do diagnóstico do diabetes por exemplo, onde a dosagem da glicose em jejum define se o paciente tem ou não a doença.
No caso da deficiência androgênica associada ao envelhecimento masculino, além do exame demonstrando a testosterona baixa, o paciente tem que ter sintomas, como por exemplo: piora da função da ereção, perda muscular, diminuição do crescimento de barba…
Até agora não utilizei o termo ANDROPAUSA, como vocês devem ter notado, mesmo porque este termo é considerado errado, pois passa a idéia que existe um exato momento, uma PAUSA, na produção da testosterona, e como vimos é um declínio gradual ao longo dos anos, ao contrário do que ocorre na mulher, a MENOPAUSA, que apartir de um determinado mês ela para de ter menstruação.
COMO REVERTER ESTE PROBLEMA
DICAS
Exercícios regulares previnem a perda da massa muscular. Mantenha seus músculos trabalhando regularmante.
Também previnem a perda de massa ôssea, a chamada osteoporose que enfraquece os ossos.
Exercícios também podem ajudar a diminuir aqueles incômodos e dores nas articulações como as ortroses em joelhos, coluna, quadril, tornozelo…
REPOSIÇÃO HORMONAL
A reposição com testosterona pode ser feita por várias vias, comprimidos, injeções, colocação de adesivos na pele e em forma de gel.
Provavelmente o gel (androgel, testogel) parece ser a forma mais regular de reposição, porém a decisão sobre a via de reposição deve ser feita individualmente entre o paciente e o seu urologista de confiança.
Há mais de 60 anos sabemos que a testosterona também tem seu lado vilão. É a testosterona que “alimenta” o crescimento do câncer de próstata, justamente nesta faixa etária acima dos 50 anos, onde as duas doenças são comuns. O acompanhamento regular com o urologista é mandatório pois a reposição dever ser suspensa se houver algum sinal de alerta de aparecimento do um tumor prostático.