Infertilidade é definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a dificuldade de um casal normal conseguir uma gestação em 12 meses de tentativas, num período sem uso de anticoncepcional, ou outros métodos contra ceptivos.
1 em cada 8 casais tem dificuldades de terem o primeiro filho e 1 em cada 6 casais de terem o segundo. Portanto, 15% dos casais procuram assistência médica com ginecologista e urologista por não conseguirem a sonhada gestação em 1 ano. 50% das vezes encontramos um fator de infertilidade masculina como problema provável e encontramos parâmetros do espermograma alterado, isto é, a produção ou o transporte dos espermatozóides está prejudicada ou ausente.
Quando investigamos as causas destas alterações, encontramos muitas causas, desde alterações no exame físico (como veias escrotais dilatadas) a alterações em exames hormonais e genéticos. Entretanto, mesmo após uma investigação detalhada, cerca de 30 a 40% das vezes não encontramos nenhuma alteração que possa indicar o porquê da infertilidade e do espermograma alterado.
ESPERMOGRAMA
É o exame do esperma (ejaculado). O homem deve coletar o esperma num laboratório especializado, que deve seguir as normas definidas pela OMS analizando o volume, a quantidade de espermatozóides, quantos estão vivos, quantos se movimentam normalmente e quantos são bem formados.
O espermograma pode se alterar por vários motivos como por exemplo: calor local (uso de notebook no colo, sauna, febre), após infecções virais, trauma… Portanto, um segundo espermograma sempre é indicado com pelo menos 60 dias de intervalo entre os exames.