PERGUNTA: Queria saber se o cisto no saco escrotal pode deixar o homem estéril?
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Apesar de ser conhecido como um método anticoncepcional definitivo, muitos homens e casais desejam restabelecer sua fertilidade após terem optado pela vasectomia.
Os motivos são variados, desde a formação de uma nova família ao simples desejo de ter mais um filho.
Basicamente, estes homens podem optar por dois tipos de tratamento, a reversão da vasectomia e a extração por punção do espermatozóide direto do testículo. Outras opções são a adoção e os bancos de esperma.
As técnicas reconstrutivas microcirúrgicas, e a sua disponibilidade em nosso meio, tornaram a reversão da vasectomia uma opção realista para muitos casais.
Os resultados variam devido a vários fatores e o sucesso pode estar ligado à história da fertilidade prévia do homem e de sua parceira, exame físico especializado, achados durante a cirurgia e cuidados pós-operatórios adequados. As taxas de sucesso podem variar de 70 a 96% dependendo da experiência do urologista andrologista, do seu treinamento e das características do paciente.
O tempo também é um fator importante, quanto mais antiga for a vasectomia, menor é a taxa de sucesso. Por exemplo, depois de 10, 11 anos, a chance do canal deferente se manter pérvio, aberto para a passagem dos espermatozóides, é menor. Porém, mesmo homens vasectomizados há mais de 15 anos, também conseguem ser pais novamente, com uma parcela menor de sucesso.
Também a idade do homem e de sua parceira influencia os resultados. Geralmente, homens que optaram por vasectomia já são pais, e não devem ter problemas. Porém, a fertilidade da atual parceira também conta, e a futura mãe deve ser investigada por um ginecologista especializado, para evitar surpresas futuras.
Atualmente, os andrologistasdiscutem se a presença de anticorpos antiespermatozóides é importante ou não no momento da reversão. Entretanto, em geral, não é recomendado a dosagem destes anticorpos antes da cirurgia. Esses anticorpos podem se unir a partes dos espermatozóides e prejudicar a movimentação dos espermatozóides..
A habilidade do cirurgião, seu refinamento técnico, o uso de microscópio de microcirurgia e o uso de fios cirúrgicos muito finos, já foi demonstrado que influenciam no sucesso. Dependendo das características do fluido seminal (líquido presente na aberta do ducto deferente no momento da cirurgia, e também da presença de outras obstruções, o andrologista deve estar habilitado a realizar uma técnica mais elaborada unindo o canal deferente ao epidídimo. Nestas situações, as taxas de gravidez caem pela metade.
Apesar das dificuldades conhecidas por todos, como disponibilidade de horário, de leitos, de centro cirúrgico, estes procedimentos são oferecidos em centros de referência pelo SUS de forma gratuita.
Postado por Flavio Lobo Heldwein, Florianopolis SC
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A maioria dos homens, rapidamente, concorda que um objeto afiado não deveria chegar nem perto das suas partes genitais. Apesar da vasectomia ser um dos métodos mais populares de contracepção, ainda é um tópico que desperta medos reais e mitos imaginários em muitos homens. Acredito que o melhor remédio para esta apreensão é conhecer os fatos reais, desmistificando a vasectomia, permitindo uma decisão mais esclarecida a muitos casais.
Dito isso, diariamente muitos brasileiros deixam esse medo de lado (mesmo que parcialmente) e se submetem a vasectomia. Nos EUA, mais de 500 mil americanos optam pela vasectomia anualmente e cerca de 11% dos casais em idade reprodutiva concordam que a vasectomia é a melhor forma de anticoncepção.
O que é a vasectomia?
É um método anticoncepcional, que consiste na interrupção dos vasos deferentes (canais que comunicam os testículos a próstata, e que transportam os espermatozóides.
A vasectomia não é para todos
A vasectomia é um método contraceptivo relativamente simples e altamente eficaz. Porém, deve ser oferecido somente a homens e casais esclarecidos que o método é permanente, isto é, definitivo.
É uma alternativa mais barata, menos invasiva e dolorosa e com muito menos complicações que a ligadura tubária, em casais que não desejam mais ter filhos. Permite que a mulher pare de usar os anticoncepcionais, evitando grande parte das suas complicações.
E se o homem se arrepender, tem como reverter?
Certamente, a vasectomia pode ser revertida futuramente, em casais que por qualquer motivo assim a desejarem. Entretanto, a reversão da vasectomia é uma técnica microcirúrgica, complicada, oferecida e dominada por apenas alguns urologistas no nosso país. Na capital catarinense é oferecida pelo SUS no Hospital Regional de São José e em Porto Alegre, o ambulatório de andrologia da Santa Casa também têm grande experiência. A decisão pela reversão ocorre, geralmente, em homens mais jovens, quando estão em novos relacionamentos por exemplo. Alguns homens desenvolvem anticorpos, o que pode dificultar uma futura gestação.
Complicações reais
Várias técnica de vasectomia foram descritas. uma das mais utilizadas é a técnica “no-scalpel” (com abertura pontual), que pode ser feita no consultório médico, sob anestesia local, através de pequenas incisões menores que 5 mm. Dependendo do modo de fechamento das extremidades do vaso deferente, existe uma maior ou menor chance de recanalização. A recanalização ocorre em menos de 2% dos pacientes. Dependendo da técnica, em menos de 0,5% e, provavelmente, acontece devido à pressão do líquido e ao processo de cicatrização do próprio organismo que favorece com que as 2 extremidades se unam novamente, permitindo a passagem de novo, de espermatozóides, existindo uma chance real de nova gravidez.
A principal complicação da vasectomia é a formação de hematoma, devido à intensa rede venosa na bolsa escrotal (ocorre em cerca de 2% dos casos). Outra complicação é a chance de infecção local.
É recomendado evitar atividades de contato por 1 ou 2 dias. A maioria dos homens relata vida normal após 1 semana.
O Mito da perda da masculinidade
Não existe evidência que vasectomia diminua o desejo sexual, muito menos a qualidade da ereção. Os nervos da ereção ficam bem longe do local da cirurgia.
A produção de testosterona (hormônio masculino) também continua sem prejuízo.
As características do ejaculado, volume, cheiro, cor, também não mudam. A quantidade de líquido seminal que se origina nos testículos é apenas 10%.
Seguimento pós-operatório
Após 2 meses, todos devem fazer um exame de espermograma, para ficar comprovado que se atingiu o objetivo, o de não existir mais espermatozóides no ejaculado. Durante este período, o homem ainda é fértil e deve manter outros métodos anticoncepcionais até o resultado negativo do espermograma. Cerca de 1% dos casais não seguem esta recomendação e acabam tendo mais uma gestação.
A produção dos espermatozóides continua a acontecer nos testículos, porém, como o vaso deferente está interrompido, o próprio organismo reabsorve 100% dos sptz. Essa reabsorção acontece normalmente em homens não vasectomizados, porém a taxa de reabsorção não ultrapassa 50%.
Qualquer dúvida, o e-mail do blog e a seção de comentários estão à disposição.
Postado por Flávio L Heldwein, Florianópolis.
O médico Flávio Lobo Heldwein retoma o blog sobre saúde do homem, abordando assuntos relacionados com a sexualidade, o envelhecimento masculino e a prevenção de doenças urológicas. Ele também dá dicas para uma vida saudável e responde a perguntas enviadas por internautas
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