A ecografia 3D já vem sendo utilizada há alguns anos no diagnóstico por imagem. Este método é utilizado em ginecologia e obstetríca na avaliação do feto, na avaliação do útero e anexos e tem valor também na avaliação do coração fetal.
Importante salientar que ecografia convencional(2D) é suficiente para avaliar toda e qualquer alteração fetal; o 3D se mostra superior na avaliação de alguns tipos de mal-formações de face, membros e coluna.
O reconhecimento por parte dos pais do tipo da alteração estrutural apresentada, é melhor avaliada pelo 3D.
Diversos estudos estão avaliando o potencial do método, tentando determinar o seu lugar na prática clínica.
Em obstetrícia, o 3D tem lugar de destaque pois possibilita a visualização da face fetal com detalhes impossíveis na avaliação convencional. A limitação do exame é a posição fetal, pois como o 3D é um exame que analisa a “superfície fetal”, se a parte de feto que desejamos ver não está bem posicionada, não poderemos vê-la adequadamente. Por exemplo, se o feto se encontra de bruços, não poderemos, obviamente ver sua face.
A idade gestacional ideal para realização do exame é a partir das 25-26 semanas até 31-32 semanas, pois nessa época o útero se encontra com uma boa quantidade de líquido amniótico e o feto ainda tem um bom espaço dentro do útero.
A ecografia 4D é o 3D em “tempo real”, ou seja, podemos ver o feto se movimentando, bocejando, movimentando braços e pernas, dando uma real noção da vida intra-uterina.
Durante o exame podemos comprovar a emoção que os pais e familiares sentem ao visualizarem o feto nesta modalidade de exame, ocasião que sempre surgem opiniões sobre com quem o bebê será parecido.
Com o desenvolvimento contínuo da informática, teremos no futuro aparelhos cada vez melhores e imagens cada vez mais perfeitas.
Postado por Paulo Peres Fagundes – Porto Alegre