

Gustavo Zanotto – Cristiano de Oliveira, divulgação
Mais de 50 mil pessoas já vibraram com os hits enérgicos de Gustavo Marcel Zanotto, jovem caxiense, 23 anos, mais conhecido pela alcunha de Guz Zanotto, quando ele sacudiu o Planeta Atlântida em fevereiro deste ano. Em posição estrelada entre os mais reverenciados dee jays e vee jays da cena eletrônica nacional, Guz desbrava novos territórios e quebra paradigmas com suas criações autorais e contagiantes.
Cercado pelo universo musical desde a infância e incentivado pelos manos, Saulo, Cassiano e Léo, que haviam criado então um projeto Big Brothers Company e que animava a cena nos anos 1990, ainda garoto Guz se dedicava entre aulas de violão e baixo e confessa que aprendeu muito acompanhando o talento do irmão Léo Zanotto, com quem atualmente divide as pick-ups. Depois da formação em Produção Musical pela Academia Internacional de Música Eletrônica, o rapaz se divide entre suas badaladas setlists e a produção de hits originais, como o remix oficial da faixa Waiting For You, do grupo Jota Quest. Inspirado por Coldplay, One Republic, Daft Punk e Empire of The Sun, este dinâmico libriano trilha uma carreira singular que já remete aos jovens dee jays Avicii e Calvin Harris.
Seja solo ou em projetos paralelos, como o ATL DJ ao lado do irmão Léo Z e Alexandre Fetter, Guz é seguido e aplaudido por um respeitável fã-clube, com espaço destacado para a mãe coruja, Helena Lourdes Zanotto, e a namorada Gisela Castagna. Ele revela mais sobre sua história, referências e inspirações sonoras, confira!

Mírcia Venzke, divulgação
Como surgiu o seu interesse pela música e quais foram os primeiros passos da sua carreira?
Desde criança estive envolvido com a música, começando com as aulas de violão e baixo e vendo o meu irmão Léo Zanotto tocar desde cedo. Com o passar do tempo, formei algumas bandas e fui tomando cada vez mais gosto pela música eletrônica, até que comecei a trabalhar como VJ em baladas e despertei meu interesse em estudar produção musical.
Quando descobriu que seria DJ e VJ e qual foi o primeiro club e a primeira festa de sua estreia?
Comecei atuando como VJ na Beats, em Caxias do Sul, e aos poucos o Léo Z e o Elias Cappellaro, residentes da Beats, foram me dando espaço para tocar junto com eles nas pick-ups. Já no Pepsi Club entrei para o time de DJs residentes.
Quais suas maiores dificuldades e facilidades para ingressar na música profissional?
A maior dificuldade sempre foi trabalhar na produção. A qualidade da música eletrônica internacional é muito alta, então para estar inserido nesse mercado o estudo é constante e a cada faixa o trabalho deve ser melhor. A maior facilidade que eu tive e tenho até hoje é o apoio e incentivo do meu irmão Léo Z, que além de trabalhar na minha carreira, usa toda a experiência dele ao longo dos seus 15 anos de DJ para me ajudar a alcançar meus objetivos e firmar parcerias.
Quem ou quais pessoas foram seus maiores incentivadores no início de tudo?
Minha família, que me deu base e educação. Desde criança tive a sorte de ter pais e irmãos presentes que me apoiaram em tudo que quis fazer, me mostrando os caminhos certos e errados.

Maori, Xangri-lá – Janeiro 2014 • Arquivo pessoal, divulgação
.

Bauhaus, Rio Grande – Março 2014 • Arquivo pessoal, divulgação
.
E quais são as suas principais referências musicais?
Coldplay, One Republic, Daft Punk e Empire of The Sun.
De todos os lugares nos quais já se apresentou, qual foi seu preferido?
Tocar no palco principal do Planeta Atlântida este ano foi uma experiência inesquecível. Além de conhecer vários artistas talentosos e poder firmar parcerias, como o remix oficial da faixa Waiting For You do Jota Quest, pude realizar o sonho de pisar no palco do Planeta.
Este foi o maior público para o qual você se apresentou? Como se sentiu?
Sim, foram 50 mil pessoas e senti êxtase total. É uma experiência que todo mundo deveria poder sentir um dia, pois nos revela do que a música é capaz.
Quem é sua fã número um? Porquê?
Minha mãe, a Helena, e a Gisa, minha namorada. Sem dúvida são as fãs mais corujas, a minha mãe está sempre torcendo e dando um jeito de ir me ver tocar e a Gisa participa sempre sendo a primeira a ouvir as minhas produções ainda inacabadas, e apoiando a minha carreira.
E qual é a festa ou club onde você mais gostaria de se apresentar? E com quem gostaria de dividir suas pick-ups?
No Brasil o Green Valley é um lugar sensacional, adoraria tocar lá e dividir as pick-ups com os grandes nomes que tocam por lá, como Alesso, Calvin Harris e Avicii.
Quais DJs são suas grandes referências no cenário nacional e internacional, em quem você se inspira?
Acho incrível o som do Gui Boratto no Brasil e, quanto a DJs internacionais, admiro nomes como Eric Prydz, Avicii, Zedd, Calvin Harris e Deadmau5.
Quais são seus projetos futuros e o que podemos esperar para breve com a assinatura Guz Zanotto?
Depois de muito trabalho estou preparando o lançamento da minha faixa autoral chamada “Live Again”. Ela estará disponível em duas versões, ambas com o vocal da cantora Nalanda. Na versão pop da música, estou contando com a parceria do músico Duca Leindecker, que trabalha comigo nas gravações, arranjo e mixagem.
Você se apresenta com Vinil, CD ou Pen Drive? E que equipamentos para discotecagem são seus preferidos para mixar?
Gosto dos equipamentos da Pioneer e sou adepto dos pen drives para tocar, pois, além de práticos, eles possuem uma versatilidade maior, onde monto pastas com acapellas e riffs para poder inserir nas minhas apresentações.
O que pensa da cena eletrônica atual?
Acredito que os DJs estão muito mais unidos. Recentemente tive a oportunidade de tocar no dia estadual do DJ em Canoas, evento que reuniu vários estilos musicais em um só dia, todos em prol da música. Em Porto Alegre também participo da Confraria dos DJs, que também trabalha pela união da classe.
Qual é seu processo de criação e como surge um som com a marca Guz Zanotto?
A criação começa com o arranjo da música, gravo algumas linhas de guitarra e teclado como guias e depois, com as referências, começo a criar os sintetizadores e demais instrumentos. Finalizado o arranjo, parto para a mixagem, onde faço a equalização, compressão, automações dos canais, e adiciono efeitos como delays e reverbs. Por fim, chega a hora da masterização, que dá o toque final na mix!
Como é sua relação com seu irmão, Léo Zanotto, e como criam e recriam músicas juntos?
O Leo trabalha diretamente comigo nas produções e cuida de toda a minha carreira. Temos uma combinação muito forte nos remixes, alinhando o meu conhecimento de teoria e produção musical com os 15 anos de experiência e feeling que ele tem como DJ. Com essa parceria já emplacamos remixes por várias rádios do Brasil e em alguns países da Europa, este ano ainda lançamos um remix pelo selo americano Soundgroove Records e oficializamos nossa versão de Waiting For You, do Jota Quest.
.

Gustavo divindo a cena com o mano, Leo Z, no Planeta Atlântida 2014
Arquivo pessoal, divulgação
.

Planeta Atlântida 2014 • Arquivo pessoal, divulgação
Para você, o que define um bom DJ?
O DJ diverte as pessoas, faz com que elas esqueçam dos problemas e se entreguem a música nas festas. Ele tem que passar energia e bom astral para a pista, e para isso tem que ter técnica e acima de tudo repertório, saber onde está pisando e para que público vai tocar.
Que conselhos pode deixar para quem está começando a discotecar e produzir?
Tem que ter foco, estudar e pesquisar, pois é uma área que se transforma a toda hora. Nnovas tecnologias, plugins e informações estão sempre surgindo e é muito fácil ficar para trás. Porém a parte boa disso é que hoje em dia a informação está muito mais disseminada, com tutoriais, blogs e workshops na maioria deles em português, o que facilita a atualização do profissional. Neste momento, estou montando um tutorial explicando como produzo meus remixes, em breve estará disponível nas redes sociais!
Como você se define?
Feliz e sortudo por ser rodeado de pessoas maravilhosas que eu amo.
Quais são seus hobbies, prazeres e paixões?
Adoro cozinhar, aprender e inventar receitas novas. Gosto de aproveitar meus momentos de folga e curtir o Lorenzo, meu afilhado. Também gosto muito de assistir filmes e tocar guitarra!
E como é o Gustavo além do trabalho?
É um cara que adora aproveitar o tempo de folga junto com a família. Eu e meus irmãos temos o privilégio de almoçar todos os dias com os meus pais durante a semana, então como no final de semana estou sempre viajando a trabalho, adoro aproveitar a semana com eles!
Fim de semana é bom para… trabalhar!
Do futuro, espero que… as pessoas se amem mais.
.

Raio-X
Filme: O Som do Coração, de Kristen Sheridan
Livro: Anjos e Demônios, de Dan Brown
Música: Under Pressure, do Queen
Cor: verde
Prato: churrasco
Lugar: minha casa
Uma qualidade: ser divertido
Um defeito: ser impaciente
Um som: a plateia cantando mais alto do que a música
Um sonho: viajar o mundo levando a minha música
Não vivo sem: música


Larissa Letti aposta na renda como um detalhe para glamourizar o look e deixa-lo
ainda mais feminino. Foto: Cristiano de Oliveira, divulgação.
.

Luiza Fante se vale da transparência da renda como ornamento do colo e imprime
charme ao visual. Foto: Cristiano de Oliveira, divulgação.
.

Para Valesca Audibert Nagl a renda expressa sensualidade com discrição, composição
afinada para dançar. Foto: Cristiano de Oliveira, divulgação.
.
Comentários