Quando surgiu uma oportunidade de visitar a África do sul, um destino muito diferente das minhas escolhas habituais. Fiquei na dúvida, pois não sentia aquela atração pela vida selvagem, e se você pensa como eu, vai ficar surpreso como eu fiquei, ao ser completamente conquistada por este pais.
Cidade do Cabo vista da Table Mountain
Começamos nossa viagem pela Cidade do Cabo, no extremo sul do pais. Com o fim do Apartheid, a cidade mais bonita da África do sul finalmente foi anistiada e pode tranquilamente ser considerada uma das cidades mais gostosas do mundo.
Colonizada pelos holandeses e posteriormente pelos ingleses, misturados a várias tribos que ocupavam esta região resultou num enorme caldeirão étnico ( são 11 idiomas oficiais!) que hoje compõe a África do Sul. Durante o regime do Apartheid os negros que eram 23 milhões de pessoas ocupavam o relativo a 13% do território, enquanto que a minoria branca, de 4,5 milhões, ocupava 87%, criando uma terrível desigualdade. Nos anos 80, a comunidade internacional impôs sanções econômicas ao país, maior produtor de ouro e diamantes do mundo, e pressionou o então presidente Pieter Botha a terminar o Apartheid e liberar o preso político mais famoso do mundo. Nelson Mandela foi libertado em 1990, após 27 anos de prisão.
É claro que não se pode apagar um passado destes da noite para o dia, e historicamente, 20 anos é nada. O que pude sentir foi a grande vontade do país de olhar para frente e ir curando suas feridas aos poucos, numa Africa onde as prioridades básicas ainda não foram atingidas em muitos lugares, na África do Sul percebemos que muito já foi alcançado.
A Cidade do Cabo lembra um pouco o Rio de Janeiro, só que bem menor e com muito mais ares coloniais.
Em dia de céu claro o programa é subir a Table Mountain, uma majestosa elevação que se ergue onipresente, o panorama é magnífico, a gente sobe num teleférico e se tem uma vista da cidade e das praias.
Uma dos lugares mais chiques e festejados da Cidade do Cabo é a área chamada de Waterfront, um lugar em volta do porto com lojas, hotéis, restaurantes, um anfiteatro à céu aberto, onde se vê apresentações informais de músicos locais fazendo o que eles sabem fazer melhor – música com muita percussão.
Waterfront, um lugar cheio de bares e restaurantes e um teatro ao ar livre para apresentações musicais.
É do Waterfront que saem os barcos para passeios para a ilha de Robeen Island, onde ficava a famosa prisão que manteve Mandela.Outra opção é pegar um barco para um passeio de 1h de onde se tem uma bela visão da cidade.
No Waterfront tem também um aquário gigante, o Two Oceans Sea Aquarium, que é uma ótima opção para quem está com crianças, e olha que no nosso grupo as crianças já eram bem crescidinhas e adoraram!
Two oceans Sea Aquarium, diversão garantida.
Você concorda com a afirmação acima?
Outra grande atração é o Greenmarket que foi um mercado de frutas e verduras até os anos 50s e agora é um mercado de artesanato, super legal, com colares coloridos feito pelas diversas tribos, cada um com uma característica diferente. Instrumentos musicais, máscaras africanas, túnicas, enfim tudo o que você puder imaginar.E aqui eles também tem o hábito da pechincha, eu que depois de andar pelo Egito, Marrocos e outros países árabes já sou pós graduada no assunto, mas haja paciência!
Artesanato, colares, máscaras, você vai ficar louco no Greenmarket!!
Você deve estar se perguntando sobre a segurança, já que a África do Sul é o maior consumidor de cercas elétricas do mundo… em nenhum momento me senti minimamente ameaçada, nós estávamos parando em uma praia fora da cidade e no caminho passávamos por favelas gigantescas, eram os antigos guetos negros do Apartheid, e a tardinha observamos várias camionetes pick ups cheias de trabalhadores voltando para casa, vi muitas escolas, e apesar da pobreza não é miserável, as crianças vão bem uniformizadas a escola, um povo tentando achar seu espaço depois de sofrer tanta iniqüidade.
A National Gallery da Cidade do Cabo merece uma visita, não é um museu muito grande e sua coleção vai desde o período colonial até a Arte contemporârea, tem no seu acervo obras inglesas, holandesas,francesas, além é claro de arte africana. Exposições temporárias de fotografias, texteis, pinturas e esculturas. No próximo post sobre a África do Sul eu estarei mostrando as opções de passeios nas cercanias da Cidade do Cabo, até lá!!
Ontem dia 16 de dezembro , entre 19 e 22 horas , quem circulava pela charmosa rua Padre Chagas , mas precisamente na esquina com a rua Félix da Cunha , pode apreciar um evento cultural de muita qualidade e pouco comum na nossa cidade : um sarau ao ar livre. Os músicos Nelson Coelho de Castro, Marisa Rotemberg, Mônica Tomazzi e Gelson de Oliveira, apresentaram o melhor da MPB gaúcha no Pátio Ivo Rizzo.
A idéia do Sarau beneficiente partiu de um grupo de amigos que se reune há anos nos almoços de segundas-feiras, capitaneado pelo Carlos Eduardo Villeroy. Um dos amigos do grupo, o fotógrafo Marcelo Ruschel está a frente de um projeto social bárbaro, que se chama WimBelemDom, que agrega aulas de tênis, oficina de leitura e informática. O projeto já conta com mais de 60 crianças, mas o Marcelo coloca que é muito difícil manter o projeto sem ajuda e a participação das pessoas :
” O projeto então é isso: atraímos as crianças pelo tênis, mas temos também outras atividades de complementação escolar. Até gostaríamos de oferecer mais atividades, de funcionar diariamente, de oferecer atividades para os pais nos momentos em que as crianças não estão, mas para que isto aconteça precisamos mais patrocinadores. Por isso , com a ajuda dos atuais mantenedores, estamos realizando eventos para divulgar o projeto .”
Foi um trabalho conjunto onde todos ajudaram, Renato Rizzo cedendo e patrocinando a organização do evento, os músicos que doaram seus cachês , o Saúde no Copo que ofereceu gratuitamente sucos, sanduíches e açaís, e os demais lojistas e convidados doando raquetes , livros e brinquedos. Enfim, foi um acontecimento muito bacana, e que “os guris” vão tentar repetir ainda muitas vezes, porque ouvir ótima música e ainda saber que a gente está ajudando as crianças é muito bom não é mesmo?
Marcelo Ruschel e Renato Rizzo
Para conhecer um pouco mais do projeto podem entrar no site: http://wimbelemdon.blogspot.com/
Hoje apresento um depoimento muito sensível da nossa super parceira de viagens, a Guina Macedo, que já viajou conosco ao Egito em 2008 e ao Marrocos em 2009.
A minha fascinante experiência aconteceu no Egito..
Decidi viajar com o grupo,”Viajando com Arte”,de última hora, (um mês antes do embarque), portanto não tive a oportunidade de frequentar as aulas. As gurias, Mylene e Clarisse, me indicaram alguma leitura, filmes, mas confesso que achei tudo muito confuso..afinal, mais de 30 dinastias, com seus respectivos faraós,e nomes complicadissíssimos..confiei que, estando com elas, saberia as coisas certas e no momento certo e …bingo!
Mas, independente da história, não tinha muita ideia do que viria pela frente e o pouco que sabia, me bastava muito; Esfinge ,Pirâmides de Gizé, Nilo e conhecer o mundo muçulmano! Que no fundo, era o que mais me seduzia.. ver as mulheres com as “tais” burcas, os homens usando “jellaba”, as mesquitas e seus miranetes, a lingua árabe ,enfim, aquele mistério todo que me despertava tanta curiosidade.
Nosso vôo era S.Paulo-Roma-Cairo. Quando pousamos em São Paulo ficamos sabendo de um grande atraso nos vôos internacionais.Resumindo, pousamos no Cairo por volta das 4;00 da manhã .Pouco antes de pousarmos, eu e minha companheira de vôo e de quarto, Guilly, estávamos intrigadas, olhando na janela do avião, pensando o que seriam centenas de luzes verdes na cidade, quando falei excitada; ”As mesquitas”!!(com Alá escrito em neon).
Abrimos a porta do quarto, no hotel, as 4:30h ,4:40h. Tiramos da mala o necessário para higiene e para dormir. Enquanto ela estava no banho, abri a porta da varanda, (nosso quarto deveria ser no15º andar), me apoiei na sacada e pensei; “Meu Deus! Aquele rio ali é o Nilo!!!” ,e assim que comecei a pensar sobre o assunto ,comecei a escutar sons que vinham de todos os lados.. não conseguia definir se eram lamentos, algum tipo de música,(a cidade a esta hora já tinha muito movimento de automóveis e buzinas), até que pensei em voz alta, numa mistura de espanto, alegria, surpresa: “é o chamado para a reza”.
Lembro que no café do dia seguinte, quando encontrei a Mylene comentei com ela que tinha escutado, porém de uma forma confusa, em função do barulho da cidade. Ela me falou: “Quando estivermos andando de barco pelo Nilo, tu vais poder escutar bem claro ,por causa do silêncio”… Realmente, quando passávamos por pequenos lugarejos, na hora dos chamados para a reza, víamos pessoas solitárias, concentradas, rezando na beira do rio.. e aquele som de lamúria, alto, entrando deserto a dentro…Aquilo me emocionava, “me arrepiava a alma”, enfim, mexia e mexe ainda muito comigo.. Este ano no Marrocos, também. Procurava estar sempre sozinha nestas horas (chamada para as rezas), para poder escutar bem e me questionar; ”Porque isto mexe tanto comigo”?..
“Salam Aleikum”!!!!
Eu tinha que apresentar pra vocês a referida dupla do texto, Guina e Guilly se aventurando de camelo no sul do Egito.
Nossa amiga Rita Silveira nos conta o que tem acontecida de novo em Roma:
“A Embaixada Brasileira de Roma, convidou o Trio Madeira para encerrar a programação musical de 2009, abrindo as portas do Palazzo Pamphilj ao público brasileiro e italiano apreciadores da nossa música. O trio Madeira ficou muito conhecido aqui na Europa, depois do enorme sucesso que teve em 2005, no Festival de Berlim, onde foi apresentado o primeiro documentário longa metragem sobre o chorinho, realizado pelo finlandês Mika Kaurismaki.
Gostaria de lembrar a vocês que a Embaixada do Brasil aqui em Roma, oferece visitas guiadas todas as quintas-feiras, para conhecer de perto as belezas do prédio, chamando especial atenção ao belíssimo afresco de Piero da Cortona.
Esta sala geralmente é aberta em ocasîões mais especias, como por exemplo na última edição do Festival de cinema brasileiro em Roma, quando prestigiaram o evento Bruno Barreto, Luana Piovani, Guianechini, etc.
Ficamos muito contentes que a nossa campanha para que nossos leitores e amigos compartilhassem experiências no blog rendeu seus primeiros frutos.
Hoje vou postar um relato da nossa amiga Cláudia Stern que esteve na India e deu o seu depoimento, que transcrevo abaixo:
” Tenho para compartilhar uma experiência subjetiva e marcante.
Viajei por muitos lugares, vi culturas diferentes até bizarras, mas nenhuma foi tão intensa como a cultura que encontrei na Índia.
Chegamos a Dehli pela madrugada. Nas praças, muitos panos coloridos…
- Deve ter havido alguma enchente…pensei de dentro do ônibus com ar condicionado e distante daquela realidade.
- Ah! Não! Os panos estão se movendo?
Eram pessoas que se acordavam, após pernoitarem nas praças. Quantidade delas. Parecia um quadro multicolorido entrando em movimento, lento e harmônico. Ninguém as perturbava.
Já no hotel com seus ventiladores de teto e os corredores ao ar livre conduzindo aos quartos, me senti tocada pela gentileza simples e espontânea dos atendentes. Se observa, se sente em seus pequenos gestos..
(Ao contrário dos hotéis no Japão onde os jovens atendentes se postam em fila sem mover um músculo de seu corpo, aguardando o próximo hóspede para oferecer seus sorrisos calculados e educados. Para mim, tais quais máquinas.)
Ainda no hotel da Índia, estávamos muito cansados e meu marido dormiu logo. Eu encontrei um livro de Buda e o li por inteiro. Não dormi. Quantos ensinamentos, quantos posicionamentos filosóficos e atemporais. Não conseguia parar de ler.
O pensamento que NUNCA mais me deixou é:- Esforça-te e torna-te um Buda.
Nos dias seguintes vivenciamos a pobreza absoluta revestida de valor e de honra.
As mulheres cortando e colocando paralelepípedos, calçando as ruas, porém com os dedos das mãos e pés cheios de anéis e para celebrar a beleza, pois são lindas, distribuem sorrisos entre si e para todos. Parecem em paz e felizes.
Os animais realmente circulam entre os carros de Dehli, ninguém se importa, os indianos parecem ter consciência de sua superioridade na evolução das espécies e são condescendentes com os animais.
Para finalizar descrevo uma cena que está na minha mente e no meu coração utópico:
Entre trinta ou quarenta homens cortavam a grama de um extenso parque.
Pareciam montinhos com seus uniformes cor de laranja, de cócoras, cortando manualmente o gramado com pequenas foices.
Aproximei-me de um supervisor que observava o trabalho e com o pensamento ocidental, com base em metas e produção, perguntei-lhe:
- Senhor, as máquinas cortadeiras de grama não são usadas por aqui?
Ao que ele respondeu gentilmente:
- E o que faço para alimentar dignamente estas pessoas.
Sorri e me encolhi. Quão pequena me senti; me emociono até hoje.
Jamais esqueci esta viagem!
Como a Cláudia não enviou imagnes, tomei a liberdade de colocar duas fotos feitas pela minha filha Victoria que passou 3 meses na India em 2009 e de lá foi para o Nepal. Ela chega em Porto Alegre no próximo dia 17 e certamente estará aqui contando algumas das suas aventuras entre estes gurus indianos ai embaixo!
Estou pegando o mote de uma campanha publicitária para uma companhia de telefonia inglesa cujo título era “LIfe´s for sharing”, onde eles mandaram torpedos para as pessoas se reunirem num determinado lugar, no caso Trafalgar Square, no centro de Londres, em uma determinada hora. No dia marcado, eles colocaram vários telões espalhados pela praça , distribuiram milhares de microfones entre as pessoas e colocaram nos auto falantes para tocar a famosíssima música dos Beatles ” Hey Jude”.
Foi uma das coisas mais emocionantes que vi em termos de propaganda institucional nos últimos anos, vale a pena!!
Dêem uma olhada!
Agora que eu já peguei você pelo coração, vou entrar no assunto que me trouxe aqui. Todos nós temos experiências vividas aos montes, e você com certeza tem alguma para compartilhar conosco aqui no blog, algum lugar incrível que você visitou, algum restaurante que você nunca mais esqueceu, coisas inusitadas que aconteceram. É muito chato essa estória da gente aqui ficar falando sozinhas…então mãos à obra! Porque eu sei que você ai tem uma estória legal para nos contar!
Pode mandar fotos, textos, enfim tudo aquilo que você achar que vai ser interessante para dividir com outras pessoas que gostam de viajar.
Afinal a vida é para ser compartilhada!!!! : )
Conheci Berlim em uma feliz coincidência histórica, chegamos lá apenas 5 dias após o aniversário de 20 anos da queda do muro, e o contato com esta cidade e sobretudo com a sua história tão única me fez refletir sobre a grande virada histórica decorrente deste fato. O que nos parece inimaginável hoje era rotina “ontem” em Berlim – em uma Berlim dividida quando havia apenas o leste e o oeste, ou seja, dois sistemas incompatíveis competindo por sua vitória histórica diante de um mundo estupefato. Uma trincheira criada pela desconfiança e pelo confronto.
Os 20 anos que Berlim esteve dividida tiveram um impacto enorme na cidade, nas pessoas, que pode ser sentido até os nossos dias, muito embora caminhando pela cidade, tirando-se os paralelepípedos que demarcam o lugar onde outrora ficava o muro, a gente não perceba claramente o que era Berlim oriental ou ocidental.
Fragmento do muro conservado, em frente onde ficavam antes os quartéis generais da Gestapo.
Nesta foto você pode observar que existe uma linha de paralelepípedos no chão demarcando onde outrora passava o muro, e a linha acaba dentro de um prédio.
É interessante pensar como isso aconteceu, como uma única cidade acabou sendo usada por duas forças antagônicas que se consolidaram no final da segunda guerra mundial. De um lado a democracia livre do oeste e do outro o comunismo centralizado do leste. A cidade que fica no centro da Europa servia literalmente de fronteira entra as duas potências durante o auge da guerra fria.
Check point Charlie, um dos “postos de fronteira” mais célebres, se tornou um símbolo da guerra fria e sinônimo de passagem para a liberdade para os alemães orientais.
Berlin é um grande exemplo de superação e, sobretudo, não tem receio de expor suas feridas e tentar aprender com os erros do passado, que, aliás, está exposto em todos os lugares importantes da cidade.
Um exemplo é um museu a céu aberto chamado de “Topografia do terror” que está localizado onde eram os quartéis generais da policia secreta do estado nazista – a Gestapo a partir de 1939. Foi aqui que os nazistas planejaram o genocídio dos judeus europeus e a perseguição sistemática e o assassinato de várias etnias que não estavam de acordo com a pureza da raça ariana. Hoje no local está sendo construído um memorial que abrigará toda a documentação do período.
Futuras intalações do Memorial chamado ” Topografia do terror”
Berlin não é só guerra e seu povo não é sombrio, muito antes pelo contrário, é uma cidade vibrante com um volume de atrações culturais que nem mesmo um mês seria suficiente para dar conta. Nos quatro dias que passei por lá pude conferir alguns dos seus inúmeros museus e fiquei muito bem impressionada com o Museu Judaico de Berlim, fundado em 1962 como resposta a contrução do muro.Seu novo prédio inaugurado em 1989, projeto do arquiteto Daniel Libeskind, engloba todo um conceito relacionado com a história da cidade, é uma obra prima em termos de arquitetura conceitual.
Museu Judaico de Berlim, obra de Daniel Libeskind.
Em um dos grandes espaços vazios criados por Libeskind que representam a ausência dos judeus expulsos e mortos, vemos a instalação do artista Menashe Kadishman chamada de “folhas caídas”.
Torre do Holocausto, o fim. Entra-se por uma pesada porta de metal em uma torre escura, onde se pode vislumbrar alguma luz entrando por cima e ouvir sons indicando que a vida continua lá fora. A idéia concebida pelo arquiteto Daniel Libeskind, é nos fazer sentir quão longe da luz e da vida estavam aqueles esperando seu próprio exterminio.
Portão de Brademburgo, palco da grande festa no dia 9 de novembro de 1989, o dia da queda do muro.
Um dos vários museus de “Museumsinsel” ou ilha dos museus.
E para encerrar, uma bela homenagem ao nosso futebol, um grafite gigante estampada no bairro boêmio de Kreuzberg.
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