Se você sofre do mesmo mal que eu – vontade crônica de viajar, não precisa ver nada para aumentar ainda mais o seu desejo, mas resolvi fazer uma lista de 5 filmes inspiradores, que vão fazer você viajar sem sair do sofá e depois ir correndo para o computador comprar uma passagem.
confere aqui:
1- Diários de motocicleta
https://www.youtube.com/watch?v=RWBsQArUkQY
Sinopse:
Che Guevara (Gael García Bernal) era um jovem estudante de Medicana que, em 1952, decide viajar pela América do Sul com seu amigo Alberto Granado (Rodrigo de la Serna). A viagem é realizada em uma moto, que acaba quebrando após 8 meses. Eles então passam a seguir viagem através de caronas e caminhadas, sempre conhecendo novos lugares. Porém, quando chegam a Machu Pichu, a dupla conhece uma colônia de leprosos e passam a questionar a validade do progresso econômico da região, que privilegia apenas uma pequena parte da população.
2 – Na natureza selvagem
https://www.youtube.com/watch?v=0YBDpPIhEYo
Sinopse:
Baseado na história real de Christopher McCandless, que aos 22 anos de idade resolveu se aventurar em meio à natureza, o filme Into the Wild é mais que uma simples crítica para nossa sociedade e nosso estilo de vida; é uma história de resistência que nós todos deveríamos nos inspirar.
Christopher nasce em uma família tradicional e bem sucedida da Califórnia, nos Estados Unidos, crescendo para ser um profissional bem sucedido e com todo o apoio de seu pai através de rígida educação. Chris realiza o sonho de seus pais e se forma em uma das melhores escolas de sua região com notas mais que suficientes para estudar em Harvard, para alegria de seu pai. Porém, seu filho resolve embarcar em uma aventura selvagem, doa todas suas economias para uma instituição de caridade, USS 24.000,00, abandona seus pertences capitalista e vai rumo a uma experiência que julga ser a verdadeira liberdade, sem a hipocrisia da sociedade para nos corromper.
3 – A map for Saturday
https://www.youtube.com/watch?v=0xyWnYJ1aUQ
Sinopse:
(Brook Silva-Braga, um jovem produtor de televisão de Nova York decide abandonar tudo por um ano e sair de mochila pelo mundo. ele percorre 26 países, sempre hospedando-se em hostels e convivendo com outros mochileiros. da aventura, que ele teoriza ser composta apenas de sábados, captou muitas horas de vídeos, que compilou neste documentário obrigatório para quem pensa seguir o mesmo caminho).
4 – Last Stop For Paul – A Última Viagem de Paul
https://www.youtube.com/watch?v=V-qGe3Vx6Sc
Sinopse:
Charlie e Cliff são dois amigos e trabalham juntos. Charlie adora viajar e passa o tempo que pode ao redor do mundo, sem gastar muito; Cliff, no entanto, é nervoso com a perspectiva de ir longe de casa e, apesar de ter prometido muitas vezes a Charlie, nunca fez isso. No entanto, quando Charlie propõe que eles vão para a Tailândia para a Festa da Lua Cheia, o pedido coincide com a morte do velho amigo Paul, que sonhava viajar pelo mundo. Cliff decide honrar os desejos de seu amigo, espalhando suas cinzas nos quatro cantos da terra. Com duas semanas disponíveis, Charlie e Cliff visitam o máximo de lugares que podem, liberando um pouco das cinzas de Paul a cada nova viagem.
5 – The Way – O caminho de Santiago de Compostela
https://www.youtube.com/watch?v=o5VZKWcgw6c
Sinopse:
Tom é um médico americano que viaja para a França para recuperar o corpo de seu filho, Daniel, morto numa tempestade enquanto fazia o trajeto “El Camino de Santiago”, também conhecido como ” The Way of Saint James”, ou “O Caminho de Santiago”.Levado por sua profunda tristeza e pelo desejo de compreender melhor seu filho, Tom decide deixar sua vida californiana vazia para trás, e embarca em uma peregrinação histórica, numa combinação de luto e homenagem a Daniel, refazendo a trajetória de seu filho no “Caminho de Santiago”.
A África é uma experiência que recomendo sem restrições!
Mesmo para os mais urbanos e avessos a natureza , tem encantos e recantos imperdíveis. Verdade que para quem não gosta de paisagens belíssimas, infra-estrutura bem montada , ótimas praias e gastronomia elaborada não é o canal!
Vinhedos então! Afirmo que nunca vi mais lindos e bem cuidados, sem falar na qualidade dos vinhos. Sobre a região de Stellenbosch e Franschhouek vou falar no próximo post.
País rico de uma natureza que reconhecemos em plantas e relevos na mesma latitude do outro lado do Atlântico. O Rio Grande do Sul tem clima e situação geográfica semelhantes.
Saindo de Capetown chega-se ao Cape Point em 60km de estradas lindas e bem conservadas, só cuidado com a mão inglesa. O Cabo da Boa Esperança é o símbolo das Grandes Navegações Portuguesas do século XV, em busca do caminho marítimo para as Índias Bartolomeu Dias cruzou o cabo em 1488. Um parque preservado onde se pode fazer boas trilhas ou apenas uma visita mais comportada.
Por lá os animais são mais selvagens, vivem soltos em um habitat que teimam em não entregar aos humanos. São babuínos, avestruzes e vários tipos de roedores convivendo livremente!
A África do Sul tenta se domar mas na praia de casinhas coloridas os surfistas tem que lidar com os tubarões, nas estradas placas avisam que podemos cruzar com pinguins e o Cabo da Boa Esperança já foi o fim de muitos navegantes !
Não senti muita unidade , os descendentes de europeus (apesar de se dizerem locais) dominam uma sociedade exemplarmente moderna, limpa e bem estruturada! A riqueza é patente , mas continua sendo para poucos.
A segregação está no ar, nos townships lotados, nas casas de lata e nos restaurantes onde negros estão sempre atrás do balcão. O apartheid persiste na economia , totalmente dominada pelos brancos.
Capetown é uma das três capitais , uma busca de integração de povos que formaram o país: africanos, holandeses e ingleses. A cidade tem uma geografia que nos faz lembrar o Rio de Janeiro, praias belíssimas dentro da cidade , um centro histórico com prédios que remontam aos primeiros colonizadores holandeses e o famoso Waterfront, um pier totalmente voltado para a diversão e o turismo.
No Waterfront está o Silo Museu de Arte Contemporânea, foi mais interessante que visitei. Um prédio incrível num antigo silo onde se guardava grãos, adjacente fica o hotel de mesmo nome. Um espetáculo de arquitetura.
A cidade guarda prédios que remontam aos primeiros colonizadores holandeses . Eu não deixaria de passear pelo centro histórico , para sentir um pouco mais a realidade como ela é! The Company´s Garden tem vários prédios históricos importantes, Long Street é turística, Kloof Street é descolada e cheia de bares legais. Não aconselho passeios a pé à noite.
Mas é nas paisagens que a cidade se supera, a Table Mountain reina soberana, para onde se olhe ela serve de moldura. A dica suprema é pegar o teleférico no primeiro dia, porque nunca se sabe se o tempo vai virar e o passeio pode ficar prejudicado durante toda a estada. Não percam um dia bonito!
Para quem gosta de trilhas subir o Lion´s Head ao por do sol é incrível , uma caminhada de 1:30h leva ao topo com direto a um dos mais lindos visuais do mundo. Camps Bay, os 12 Apóstolos (que nada mais são do que a lateral da Table Mountain) , a cidade e o mar. 360 graus de belezas.
Se o tempo ou o preparo não permitirem , da para subir de carro ao Signal Hill e ter uma experiencia parecida na montanha um pouco mais baixa.
O bairro mais típico com suas casinhas coloridas e população muçulmana é Bo-Kaap, vale passear pelas ruas ou fazer um free walking tour para conhecer um pouquinho da sua história.
Outro passeio imperdível é o Jardim Botânico Kirsten Garden, pelo lado de trás da Table Mountain, tem um panorama mais rustico em meio as flores mais típicas do país, as protéas. Elas estão por todos os lados em buquês nos hotéis e em feiras de rua.
São diversos tipos, tamanhos e cores, são lindas , exóticas e meio selvagens. Alem disto tem uma passarela pela copa das árvores. Amei e me senti abraçada pela natureza.
Bem pertinho dali fica o vinhedo mais próximo do centro de Capetown, num bairro residencial e elitizado , Constantia. Lindas ruas arborizadas repletas de mansões atrás de muros altos. Mas por aqui ótimas opções de gastronomia.
Destaque para os restaurantes La Colombe e o Chefs Warehouse em Beau Constantia.
O artesanato é um capítulo à parte. O melhor é que o câmbio está favorável para nós brasileiros.
Um país de contrastes que está me conquistando aos pouquinhos.
Africa do Sulaventuracapetownroteiros viajando com arteviagemcomarte
Ano passado fizemos a trilha de Salkantay, próximo a Cusco, que foi uma experiência muito legal, éramos um grupo de 12 pessoas do mundo inteiro. Mas meu coração pulsava pelas montanhas no norte do Peru onde em 2015, havíamos feito a trilha da Laguna de Santa Cruz na Cordilheira Blanca.
Se você quiser saber mais sobre Huaraz e a Cordilheira Blanca olha aqui: http://www.viajandocomarte.com.br/trilha-e-avent…ra-branca-peru/
Na ocasião jantamos na melhor (única : ) ) creperia em Huaraz, a do francês Patrick, e ele falou muito sobre a beleza impressionante da Cordilheira de Huayhuash, aquilo ficou marcado a fogo na minha mente e voilá! 3 anos depois estávamos de volta a Huaraz, a meca latino americana de trilhas e escaladas.
Desta vez a pegada era bem mais forte, a trilha seria de 6 dias e mais 2 trilhas prévias de aclimatação, ou você está achando que andar entre 4000 e 5000 metros de altitude é moleza?
Aqui nós 3, eu, Luisa e Ana, saindo para nossa primeira trilha de aclimatação, em uma montanha próxima a Huaraz.
Tudo correu bem nas trilhas de aclimatação, nada de soroche, como eles chamam o mal da altitude. A gente se sente um pouco mais ofegante, mas tem várias pessoas que passam mal, os sintomas mais comuns são dor de cabeça e enjôo. Mas treino é treino e jogo é jogo, só lá nas montanhas que realmente poderíamos saber como nosso organismo iria responder.
Tudo certo, muita expectativa, zarpamos em uma viagem de van de umas 6 horas.
E aqui transcrevo meu diário dos dias que se seguiram:
Saindo da estrada Pan americana, a paisagem já começou a mudar.
Este é o mapa do nosso circuito
Dia 1 – Maracancha ou Cuartelhuain.
Saimos de Huaraz as 9hs, dia lindo de sol. Gravei a chamada para o nosso podcast do Peru e pegamos a estrada em direção ao sul, a mesma que vai para Lima. Depois de 1 hora entramos a esquerda e entramos em uma estrada cênica tendo a Cordillera Huayhuash ao fundo, lindo demais.
Paramos ao lado de um rio de corredeira em um lugarzinho gramado perfeito e almoçamos papas com crema de espinaca. As comidas de acampamento aqui são deliciosas, os “chefs” das trilhas fazem cursos de culinária especial para acampamento, a gente come trutas assadas, cereais com frutas aquecidos, sopas energizantes, tudo muito bom.
Nosso pic nic durante a viagem.
Seguimos viagem por estradinhas cada vez mais estreitas e ingremes.
Entrando para dentro do vale.
Chegamos a Llamac e depois entramos no parque na vila de Pocpa, 15 soles por pessoa.
Chegamos ao acampamento em torno das 14:30, já havia 2 grupos e chegaram mais.
Tomamos o cha da tarde e agora começou a chover, espero que não dure tanto tempo.
Parou a chuva e o final de tarde foi lindo, dourado, auspicioso.
Entardecer de tirar o fôlego previa um começo auspicioso para o nosso grande desafio
Dia 2 - Cuartelhuain / Mitucocha.
Saimos as 6hs e cruzamos o passo Cacanan 4700m
Depois seguimos e almoçamos e subimos o segundo Passo através do lugar chamado Quebrada Caliente. E a chuva gelada feito mini granizos nos pegou no caminho.
Esta foto foi logo depois da primeira subida forte, a gente acha que não vai conseguir afinal 4.700mt, é um bocado, mas o segredo, é respeitar o seu ritmo, ir devagar, e quando a gente chega lá no topo, o sentimento é indescritível.
Foi muito difícil, um desafio enorme, fazermos em 1 dia o que as pessoas normalmente fazem em 2 dias, caminhamos 11 hs e chegamos no acampamento já quase escuro. Foi muito, muito, muito exaustivo.
Acampamos ao lado da lagoa Mitucocha.
O lugar é fantástico, mas só pudemos apreciar o cenário quando amanheceu, ontem estávamos completamente exaustas, jantamos e capotamos.
Quando amanheceu o visual era este, e toda a bronca do dia anterior já havia passado
Dia 3 – Laguna Carhuacocha – Passo Carniceiro (4.800mts)
Saimos as 7h 30 e o trajeto foi cinematográfico, lindíssimo, 3 lagunas e subimos, subimos até o miradouro a 4400m. Uma das paisagens mais lindas que já vi na vida. As vezes ouvíamos uns estrondos ameaçadores que eram pequenas avalanches e gretas estourando. A água das lagoas era muito verde, foi uma visão inesquecível.
Lupinas nos acompanharam por todo o caminho.
Visão espetacular das 3 lagoas
Nestor nosso guia preparando o almoço.
Ali naquele lugar espetacular sentamos para descansar e comer um lanche.
Mas ainda era cedo para festejar, nos esperava um dos pasos mais duros, o Carniceiro, com este nome sugestivo subimos por ele até o topo de 4800m e lá no teto do mundo, almoçamos.
No topo do Carniceiro
Mas ainda estávamos a quase 3 horas de caminhada do acampamento e começamos a descer com um sol forte por um vale lindo.
Quando olhamos na direção que estávamos seguindo de um minuto para o outro havia se formado um céu escuro ameaçador e víamos mangas fortes de chuva mais ao longe. Quando a tempestade nos alcançou era um vento forte com mini granizos de neve que açoitavam o nosso rosto, caminhamos uma meia hora nestas condições, quando de repente assim como veio, a tempestade e as nuvens se foram o sol voltou e chegamos ao acampamento pelas 4h da tarde. Ana que foi a cavalo e por outro caminho evitando o Carniceiro havia chegado ao acampamento as 13:30, bem descansada e faceira.
Arrumamos tudo, jantamos, na janta sempre temos uma sopa deliciosa de entrada, ontem foi de Zapallo, (moranga) depois frango com cogumelos e arroz e uma mini torta de sobremesa.
As 9h fomos dormir, dormi muitíssimo bem, foi restaurador.
lanchinho da tarde.
Dia 4 – domingo – Passo Portachuelo (4750mts) / Laguna Viconga
Saimos 7:15h do acampamento, com bastante neblina e logo abriu um dia magnifico de sol, hoje fomos todo o trajeto juntas, Ana no cavalo e Luisa e eu caminhando. O dia foi ótimo, tivemos um Paso Portachuelo, leve não tão ingreme. Vistas incríveis de montanhas, lagos verdes um lago enorme, o Viconga que serve de reserva de água em caso de seca.
Fizemos um lanche após o Passo, e depois subimos ao longo da barragem, para cairmos em um vale lindo, verde, uma área super remota, com cachoeiras, e aprendemos que neste mesmo lugar era usado como campo de treinamento da facção terrorista Sendero Luminoso. Até chegarmos ao nosso acampamento as 13:30, foi o dia mais light e que chegamos mais cedo. Aqui tem 3 piscinas termais com água extremamente quente, tomamos banho! Foi uma glória! Já estávamos nos sentindo um tanto azedas e poder relaxar o corpo cansado naquela água quente foi maravilhoso! Tempo tão lindo que colocamos a mesa e almoçamos ao ar livre, memórias para a vida.
Piscinas de águas termais, perfeito para depois de dias de trilhas, um luxo!
Dia 5 – Laguna Viconga / Passo Cuyoc (5.000mts) / Passo Guanacpatay ( 4.300mts)
A noite passada foi fria, o ar estava fino e o céu absurdamente estrelado, nestas horas me dou conta porque estou neste lugar, porque tantas horas caminhando, e me sinto minúscula diante desta natureza onipresente, dos seus barulhos noturnos, das águas correndo cristalinas, e parece que chego muito próxima do paraíso, ou ou menos do que penso ser o paraíso e tudo faz sentido.
Hoje raspamos o topo do mundo, subimos o Passo Cuyoc o mais alto de todo o circuito, 5000mts, a visão é incrível, o dia estava ensolarado e nosso astral animado. Descemos e almoçamos em um vale gramado, e nosso guia, muito gente boa, o Nestor, nos permitiu até uma sestiazinha gaúcha no sol.
Seguimos pela quebrada Huanactapay e acampamos em Rinconada a 4.300mts.
mãos de 5.000 mts, o lugar mais alto de todo o circuito – Passo Cuyoc
almocinho no sol, a gente merecia!
Nosso último acampamento, lugar lindo demais.
Dia 6 - Huayllap / Huaraz
Acordamos cedinho, e partimos para aquele que seria nosso último dia de caminhada, nesta noite passei muito mal fui acometida pela maldição de Cortez, se é que vocês me entendem… foi um deus nos acuda, durante a noite. Comecei caminhando, mas depois da 2a parada, estava me sentindo muito fraca e montei no cavalo. Subimos bastante, e garanto que prefiro mil vezes estar sobre as minhas pernas do que montada a cavalo naqueles desfiladeiros, mas eu não tinha escolha. A descida foi caminhando por um vale tranquilo e bonito, até chegarmos a um vilarejo onde a van estava nos esperando para uma longa jornada de volta a Huaraz.
Paris é uma das cidades mais lindas do mundo, o que já razão suficiente para você visita-la, mas se só este argumento não te convenceu, vou listar 5 razões para que você ame Paris tanto quanto eu.
5 motivos porque eu AMO Paris
Paris é uma cidade plana, perfeita para percorrer de bicicleta. Os motoristas estão super acostumados a dividir o trânsito com bicicletas o que aliado com todas as ciclovias e sinalizações, torna pedalar muito seguro. E se você já pedalou em alguma cidade, sabe como é gostoso, pois a gente tem a oportunidade de vivenciar, experimentar mais a vida da cidade e não cansa tanto quanto andar à pé. E algo que me dá extremo prazer é voar as tranças pelas ruas e parques de Paris de bicicleta.
inverno ou verão, o tempo estando bom, bicicleta em uma cidade plana, cheia de ciclovias é a maneira mais lúdica de se conhecer uma cidade.
Qualquer pessoa com um cartão de crédito pode alugar uma Velib, aquelas bicicletas disponibilizadas em todos os lugares da cidade.
Experimente, garanto que você nunca mais vai querer ficar andando de metro para cima e para baixo outra vez.
Uma das regiões mais legais de Paris na minha opinião, é a vizinhança do Canal Saint Martin. É um bairro descolado e jovem. Todos os finais de tarde a margem do canal se enche de gente bonita fazendo happy hour, saindo do trabalho, sentando na murada do canal e armando grandes pic nics. Um astral ótimo, tem uma pizzaria inclusive onde você faz o seu pedido e eles te dão um balão cor de rosa, quando a pizza fica pronta eles vêem o seu balão de longe e vão lá entregar a pizza em mãos!
Com suas eclusas, o Canal Saint Martin é um lugar lindo e super romântico
No verão é ponto certo para happy hour.
adoro brincar com os reflexos, aqui viraram o mundo de cabeça para baixo!
Caminhar pelas margens do Sena especialmente à tardinha quando a cidade se cobre de um colorido sépia, a visão do por do sol a partir da Pont des Arts amolece até os corações mais duros.
Olha só para este por do sol com a Pont des Arts, aliás é um lugar super bacana para vir à tardinha com os amigos fazer um brinde.
Parques e jardins incríveis
Os parques de Paris tem uma beleza diferente em cada estação do ano, um dos meus preferidos é o Buttes-Chaumont, que fica no 19º arrondissement, perto de Belleville, é enorme, com 25 hectares de um terreno acidentado, com colinas verdes, uma ponte gigante, o parque é cheio de cerejeiras, o que torna sua visita em abril um espetáculo, pois as cerejeiras rosas e brancas estão no auge da floração.
Buttes Chaumont, um dos meus lugares preferidos em Paris.
Para quem gosta de parques e jardins tem infinitas opções, aqui em cima o Parque de Belleville
Ufa demorou, mas agora em alguns (poucos) lugares a gente pode deitar na grama em Paris, aqui a galera descansando no Jardim de Luxemburgo.
a chiquérrima e nobre Place des Voges, no Marais
Que tal apreciar a instalação gigante de Claes Oldenbergh, a bicicleta enterrada, no Parque de La Villette?
Outro lugar muito legal é o Parc Floral, um jardim botânico que fica dentro do Parque Bois de Vincennes. É um lugar para fugir do barulho da cidade. Tem 31 hectares e várias estufas para a gente visitar. Tem um bar/restaurante onde se pode sentar na rua pegando sol e tomando um bom vinho rose.
O lugar é imenso. Crédito da foto acima: Parc Floral
Boulangeries e mercados
Tem coisa melhor do que pão crocante com queijo e vinho?
Em Paris nem precisa gastar muito, você pode entrar em qualquer boulangerie ( padaria) que a baguette vai ser crocante e deliciosa. Passe em algum dos muitos mercados da cidade, tem um bárbaro aos sábados na Bastilha, na Rua Richard Lenoir, os pequenos produtores dos arredores de Paris trazem seus produtos frescos direto da fazenda. A gente come com os olhos, tudo lindo, as frutas, ostras, queijos, presuntos, tudo convida a um grande pic nic, em algum parque ou jardim da cidade.
Fora que somente andar pelas ruas de Paris e observar os detalhes dos prédios, as portas, a influência clássica da arquitetura já me deixa levitando. E a todo momento fico perdida nos meus pensamentos e digo baixinho “ como estou feliz, estou em Paris”
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