Os famosos canais que cortam a cidade
Aproveitando uma conexão para nosso destino final ( Strasburgo ) resolvemos revisitar Amsterdan,afinal 26 anos é um tempo considerável para percepção de mudanças.
Na primeira vez tínhamos chegado de carro, se bem que da mesma forma que agora, um carro na cidade tem pouca serventia.
É muito melhor nos deslocarmos a pé ou utilizando o “tram”. O transporte principal é a bicicleta mas não recomendo para turistas pois elas estão para Amsterdam assim como os carros estão para São Paulo, é preciso estar familiarizado com o enorme fluxo e as preferências peculiares na cidade.
Estacionamento
Chegamos por Schiphol, o aeroporto que nenhum equivalente brasileiro conseguirá ser. Fica afastado uns 20 km do centro mas as modernas conexões com todo o país fazem o “transfer” para qualquer lugar uma beleza.
Os problemas para os que chegam podem ser dois.
Primeiramente, as informações são todas em Holandês ou Inglês.
Para aqueles que não dominam o idioma natal, não adianta falar ou entender um inglês “meia boca” pois o segundo problema é que absolutamente tudo é automatizado. Não existe o serviço prestado por pessoas. Tudo é feito seguindo as instruções das máquinas. Mesmo dominando bem o inglês, leva – se algum tempo até conseguir assimilar toda a automação necessária, desde a marcação do destino que queremos na máquina, se cash ou em que cartão pagaremos, se crédito ou débito e assim por diante.
Museu Nemo
Finalmente, na plataforma certa pegamos o ótimo trem com destino ao Zentrum e nosso hotel.
Para constar, a opção de comprar ou não os bilhetes é da pessoa. Ninguém aparece para cobrar o bilhete ou conferir. Eles, em princípio acreditam na honestidade de todos. Caso alguém seja pego em fiscalização as multas são pesadíssimas.
Como a culinária holandesa não é das mais renomadas ( e dizem que o serviço é ruim e demorado nos restaurantes ) , a sugestão é se perder por suas estreitas ruas interligadas por centenas de pequenas pontes.
Panorâmica
É mais fácil trafegar no canal
Entardecer gelado
O cheiro característico da cidade é de maconha, ( até pensei que estivesse em uma das praças de Porto Alegre), famosa por seus “cafés” cuja especialidade são os blends de cannabis …
Nevou fraco nos dois dias que lá estivemos. Depois de uma certa hora mesmo caminhando, o frio ficava insuportável. Resolvemos pegar um tour de barco pelos canais.
Ângulos Inusitados
Olhares sobre a cidade
L’Hermitage
Assim ficamos aquecidos e nos diversos pontos do passeio, marcamos as atrações para visitar no outro dia.
Como da outra vez já tínhamos passeado pelo “Red Light”, esta vez não tomamos conhecimento de uma das maiores atrações da cidade.
Amsterdam é também famosa por seus museus.O Van Gogh estava fechado mas sua coleção estava toda exposta no L’Hermitage. O nome não é uma coincidência pois é uma filial do museu de São Petesburgo.
A exposição de Van Gogh
As tulipas começando a florir
O outro museu muito conhecido, o Rijksmuseum está fechado há dez anos e reabre agora em abril.
Foram gastos mais de 375 milhões de euros na reforma, coisa inimaginável na nossa realidade. Aproveitamos e visitamos a exposição de Van Gogh e uma outra só das obras de Rembrandt.
Um raro momento de sol
Tentamos como da outra vez, visitar a casa de Ane Frank, mas as filas kilometricas e o frio cortante nos desestimularam.
As filas na casa de Ane Frank
Como a cidade é toda construída em prédios de no máximo 03 andares, uma boa dica é subir no sétimo andar da biblioteca onde tem um café e contemplar a cidade deste “arranha – céu”.
O centro histórico visto de cima
Pausa p/ aquecer
Como sugestão, se você não for um voyeur para ficar apreciando as vitrines no Red Light, se não quiser visitar todos os museus da cidade ou ainda se perder na “fumaça” dos cafés, marque Amsterdam como uma conexão e dois dias ficarão de bom tamanho para conhecer as atrações mais importantes.
Visual Noturno
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