A primeira e até então única vez que estive em Londres, foi em 86 naquelas viagens para conhecer de tudo um pouco.
Lembro que gostei mas não houve aquela empatia com a cidade. Na época, saímos de Paris de carro pela manhã cruzamos o canal e, no final da tarde passeavamos por Portobello Road.
Claro que lá tudo era novo, não conhecíamos o trânsito de Paris, não existia GPS, para chegar a Inglaterra só atravessando o canal e tantas outras coisas.
Esta divagação inicial é só para comparar como as coisas estão mais simples hoje em dia.
Agora, pegamos o Eurostar na “Gare du Nord” e 2:30 hs depois estávamos no centro de Londres ( King’s Cross / St. Pancras ). Mesmo que a cidade toda esteja em obras por conta da próxima Olimpíada, é de impressionar como é bom quando a estrutura de uma cidade funciona.

Eurostar
King’s Cross
Estava muito frio e como gostamos de caminhar, “trilhamos”a cidade de baixo para cima várias vezes. Para aqueles que preferem o conforto, o metrô te leva a qualquer lugar ( só não é recomendado nas horas do rush quando multidões apertam – se nos trens ). Como estávamos com amigos que moraram vários anos em Londres, não tinha perdida tudo era certo e fácil.
Começamos pela feira de Camdem onde existe de tudo para olhar ou comprar. Para ficarmos na comparação bairrista, é um brique da Redenção multiplicado por 10.

Mercado em Camdem Town

Existem muuuitas bicicletas, até porque o trânsito no centro tem restrições e é cobrado uma taxa dos carros que ali circulam.
No dia seguinte fizemos o roteiro “gold”.
Começamos com o Museu Britânico onde entre outros atrativos, tem expostos “A pedra de Roseta” e partes da fachada original do Parthenon de Atenas. Para não perder o mote, vários museus em Londres são grátis. Isto estimula e modifica a relação das crianças com o ensino pois, imagine – se ao invés de ouvir falar de Michelângelo e Da Vinci, sentar na frente de quadros dos dois e copiá los a vontade , ou melhor do que ler nos livros sobre o Egito Antigo ou Mesopotâmia, passear na frente de múmias e pedaços dos templos destes lugares, sem dúvida, muito mais atraente.

Museu Britânico

Pedra de Rosetta, sua importância provém do fato que foi através dela que contem o mesmo texto em 3 idiomas diferentes, que o linguista francês Champollion obteve a chave para a decifração dos hieróglifos egipcios.
Tate Modern
Dali passamos por Convent Garden, Picadilly Circus até a National Gallery, onde na frente temos a Trafalgar Square com os monumentos em homenagem a Wellington e Nelson.

Picadilly Circus

Monumentos a Nelson e Wellington
Descendo a Whitehall, à direita temos o arco em homenagem a Rainha Vitória ( Admiralty ) que dá início ao Mall que termina no Palácio de Buckingham. Seguimos descendo a Whitehall e logo temos a esquerda o Parlamento, a direita a Abadia de Westminster. Caminhamos um pouco mais e logo a frente, o Big Ben próximo ao Tâmisa e o “London Eye”.

Abadia de Westminster
O Big Ben com parte do Parlamento e o London Eye ao fundo

Downing St. nº 10, endereço do poder
London Eye
Dali, voltamos lentamente pela Charing Cross St. onde temos dezenas de teatros nas imediações. Aproveitamos uma noite e fomos ver o “Fantasma da Ópera” ( produção fantástica ) na saída, a medida que percorríamos a rua, os vários teatros terminavam sua função diária e centenas de pessoas misturavam – se a procura de restaurantes para fechar a noite.
Aqui, um capítulo a parte, a culinária Inglesa não entusiasma ninguém …
As dicas que deixo são o Restaurante da Tate Gallery ( sétimo andar do prédio com a visão da Catedral de St. Paul, Millenium Bridge , o inusitado prédio do “Ovo” ) um charme.
A outra é o restaurante do chef Inglês Jamie Oliver, o “Oliver Italien”. Lugar descolado com excelentes antipastos e visual despojado.

restaurante Jamie’s Italien
Restaurante da Tate Modern
No outro dia, escolhemos o rumo da Tate Modern. No caminho entramos por ruelas desconhecidas ( The Temple ) e fomos parar na única igreja dos Templários na Inglaterra.

Igreja Templária

Catedral de St. Paul

Teatro Globe de Sheakespeare
Visual da Tate Modern
Depois a Catedral de St. Paul, a rua que leva até a Millenium Bridge e a Tate Modern. Ao lado o teatro de Sheakespeare mostrado no filme “Sheakespeare Apaixonado” .
Como foram só 03 dias, isto foi o que deu para vermos. As outras atrações tínhamos visto na outra vez ( Torre de Londres, Palácio de Buckingham, Kensington Gardens, Hyde Park ).
Mudei radicalmente, minha impressão sobre a cidade. A multiculturalidade e o caldeirão racial faz de Londres uma cidade acolhedora com a vantagem das inúmeras atrações turísticas e culturais.
Sem dúvida, voltaremos …
Se você gostou deste post , e quer saber mais dicas de viagens, exposições roteiros e cultura curta nossa página no Facebook:
https://www.facebook.com/pages/Viajando-com-Arte/121374657937187
Comentários