No último post falei da tristeza de ver Santorini tão explorada e mal cuidada. Mas nem tudo está perdido, Oia (se pronuncia Ia) é uma cidadezinha na ponta norte da ilha onde tudo que imaginamos de Santorini está preservado , cúpulas azuis, casinhas brancas recém caiadas e muitos gatos enfeitando a paisagem.
Oia está localizada na parte norte da ilha sobre o pitoresco porto chamado Ammoudi. Este porto não é realmente onde os ferries atracam, mas é usado principalmente para yates e barcos de pescadores locais ou para os barcos que navegam para a ilha de Thirassia. Oia costumava ser uma colônia de pescadores no passado e consistia de casas pequenas em cavernas, assim como grandes mansões de capitães pesqueiros . No entanto, Oia foi seriamente danificada por um terremoto (1956), que resultou na destruição de uma grande parte de suas casas que foram recentemente restauradas (ganhando prêmios internacionais de restauração).
Hoje em dia, Oia continua sendo uma pitoresca aldeia das Cíclades, sua tradição de local alternativo , congregando artistas e artesãos de todos os tipos fez a fama das jóias no local. Estranho é ver a vida quotidiana acontecendo neste cenário de Mamma Mia, crianças brincando entre suas cúpulas como se fosse uma pracinha feita com casinhas de algodão doce!
O pôr-do-sol na ponta norte é um ritual diário , para onde afluem pessoas de todas as tribos.
As opções de hospedagem são inúmeras e os restaurantes charmosos e com cardápios variados. Elegemos o 1800, na rua principal, uma indicação do Guia Michelin e participante da cadeia Slow Food, e foi uma ótima opção. Os pratos são inspirados em quadros pintados pelo chef , misturando sabores e cores. A sobremesa um chocolate com sorvete de alecrim , um sabor fantástico!
O prato principal era um bacalhau fresco com feijão e um molho escuro que estou tentando até agora decifrar o que era!
Sugiro hospedagem no Armeni Suítes ou Kirini Suites & Spa, olhem o clima! Dá vontade de ficar o dia inteiro na piscina.
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