Veneza é uma cidade sui generis. Partindo do princípio de que todo o mundo , literalmente , tem o desejo de conhecê-la , nem que seja para poder criticar , pelo excesso de exposição, reclamar do cheiro ou do que mais lhe aprouver!
Pois eu amo Veneza, sinto romantismo no ar , muito mais que qualquer outro odor, e sempre que posso volto pois entendo que é uma cidade inesgotável , que se tirarmos a casca de imagens pasteurizadas descobrimos belezas e delicadezas incríveis.
Pois desta vez foi a Bienal de Artes que me trouxe a desculpa perfeita para explorar uma outra faceta da cidade.
Foram dois dias explorando o Giardini e o Arsenale, e ao contrário dos críticos , a divisão da exposição por países me cai muito bem , organiza um pouco os pensamentos e facilita minimante o entendimento . Já sei , arte contemporânea não é para entender e sim para sentir , não é mesmo Renato Rizzo? Mas não consigo me furtar de buscar uma lógica ou um propósito nos trabalhos, faz parte de minha formação ainda muito arraigada na modernidade.
Arte chinesa no Arsenale
No Giardini os Pavilhões históricos em meio à sombra revigorante das árvores valem a visita em qualquer ocasião , nos anos pares abrigam a Bienal de Arquitetura.
Pavilhão de Israel
Pavilhão Egito
Pavilhão Coreia
Porém o grande diferencial desta visita foi a escolha da hospedagem, não sou da turma que defende a ideia de que o hotel é só para dormir e que portanto qualquer cama limpa e chuveiro honesto cumpre a função! Para mim a escolha de uma boa localização aliada a conforto e charme já são meia viagem andada. Curto um bom hotel assim como um bom vinho , não precisa ser caro mas tem que trazer um prazer extra ao momento.
Bauer Il Pallazo
Nesta linha Veneza é um exemplo perfeito de que vale o investimento, às vezes até uma extravagancia. Todos sabem que a cidade borbulha de turistas da manhã à noite e o hotel passa a cumprir as vezes de um refúgio de paz e conforto mais do que merecido. Escolhemos o Bauer Il Palazzo por tudo isto e recebemos bônus. Il Palazzo é um verdadeiro palácio pois preserva estilo clássico veneziano em seus ambientes, adornados com lustres de cristal Baccarat, pisos de mármore, mosaicos e móveis entalhados.
Pisis Restaurante
Punta della Dogana
Uma janela para o Canal Grande , com gôndolas passando , um terraço de café da manhã ao ar livre , perfeitamente denominado de Settimo Cielo, com vista para as cúpulas mais lindas da cidade e o Pisis, um dos melhores restaurantes às margens do canal de frente para a Punta della Dogana e Basílica de Santa Maria dela Salute. Além disto oferece possibilidades de experiências em aulas de culinária e confecção de máscaras venezianas.
Settimo Cielo
O conforto e os mimos já seriam suficientemente convincentes se parassem por aí , foi então que numa noite de lua cheia descobrimos o serviço de barco privado para cruzar o canal e conhecer o jardim do Bauer Palladio que fica na Ilha da Giudecca , um “bairro” bem tranquilo de Veneza , e ainda muito interessante e genuíno. Me senti num filme de James Bond , foram dois dias de luxos e devo confessar que Veneza nunca mais será a mesma depois desta experiência .
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