Você vem me acompanhando há várias postagens deve ter se dado conta que eu ainda não falei em museus, mas, como diz o título, você quer mesmo visitá-los?
A opção é sua, claro. Se você tem pouco tempo, não trate de bater recorde no trajeto entre a Mona Lisa, a Vitória de Samotracia ou algum outro dos seus preferidos. Rume a um deles e invista num DVD, dois DVDs, três DVDs – são muitos os museus, e, mesmo que você fique lá o resto da vida, será impossível conhecê-los bem. Serão horas de prazer e colírio para os seus olhos, e que você poderá repetir, mostrar, copiar, etc. Mas não diga aos amigos que você só foi até a loja, que é sempre na entrada. Esqueça aquelas imagens esmaecidas do passado. Hoje a qualidade é excelente.
Esqueça também o acervo egípcio, mesmo ciente de que em nenhum outro lugar você pode ter uma noção tão abrangente do que foi a organização daquele país e do porquê dele saiu o molde da civilização ocidental – afinal, você está em Paris. F… o Egito.
Ao sair da loja, com seu pacotinho na mochila, você estará mais leve, mais feliz, e apto a caminhar por Paris por mais tempo – aliás, caminhe todo o tempo que você tiver. Busque e obtenha visualizações e memórias que irão se refletir diretamente no seu comportamento e hábitos por muitos anos.
Quando o sol se for, siga peregrinando. Também à noite é divertidíssimo: há ótimos bares e cafés, excelentes bistrôs. Paris à noite é outra cidade. Volte a um dos que você viu durante o dia – se você estiver no Quartier Latin, o que é muito provável, lembre-se que há centenas.