ARTISTAS MORTOS VIRAM NEGÓCIO BILIONÁRIO
A morte de celebridades costuma causar grande comoção entre seus fãs, é lógico, e às vezes até naqueles que só conheciam o artista de nome. É o caso dos brasileiros Cazuza, Renato Russo e até da Cássia Eller. Em alguns casos, porém, é assim que nasce a possibilidade de faturar milhões: explorando o saudosismo dos admiradores.
O site da revista “Bloomberg Businessweek” destaca o desempenho do hotel Guest House, no complexo de Graceland – a mansão que pertenceu a Elvis Presley. O Authentic Brands Group – que é dono de uma fatia comercial do nome do músico – gastou U$ 137 milhões em uma reforma de Graceland, e por aí dá pra ver o que pretendeu.
Mas a aposta não é a primeira do tipo feita por Jamie Salter, diretor executivo do Authentic Brands. Além de Elvis, a empresa também tem direitos comerciais dos nomes de Marilyn Monroe e Muhammad Ali (o boxeador) e faz a gestão das licenças relacionadas ao patrimônio do rei do pop, Michael Jackson.
Para se ter uma ideia do tamanho dos negócios gerados por astros – mortos ou vivos – o grupo fundado em 2010 se tornou, hoje, um negócio de U$ 5 bilhões.
O site também destaca a dificuldade de manter uma marca, o que fica ainda mais estranho quando se trata de uma pessoa que não está mais se apresentando.
Mas existe uma solução para isso: trabalhar com estúdios e outras mídias para criar novos conteúdos. É o caso, por exemplo, de Marilyn Monroe, a primeira celebridade já morta a ter conta verificada no Twitter.