Se você estiver indo para a Grécia ou Turquia, o idioma pode parecer um dificultador, mas basta falar inglês ou francês que todos entendem. E pechinche, em qualquer idioma, sempre, da conta do restaurante à diária do hotel, etc. É um hábito bem diferente do nosso, mas é comum lá. Pechinche ou dance. Eles dizem que o ato estabelece uma relação entre comprador e vendedor. E gostam disso.
Quando você olhar o mapa, observe um pouco: eles estão num ponto que sempre foi de grande tráfego e de grande comércio. Ali, por séculos, passaram exércitos, batalhões, comerciantes e peregrinos. Não tente ser mais esperto. É impossível superá-los, mas não dê moleza; vá à luta.
No ano passado, ficamos uns 15 dias pela Turquia. E posso lhe recomendar: em Istambul, fique no Centro Antigo, que é perto de tudo. Esqueça a capital, Ankara. A cidade é boa, porém sem atrações. Mas, em qualquer lugar, não deixe de provar o gozleme (uma panqueca deliciosa) e o kunefe, uma sobremesa também deliciosa, sem nada parecido aqui no Brasil. A Praça Taksim é um bom passeio para quem gosta de agito. Muitas lojas, música, ótimos restaurantes, e a Torre de Gálata, que tem uma vista de 360 graus lindíssima.
A alimentação dos turcos é muito saudável: frutas e legumes com sabor e cor exuberantes. Os pães são deliciosos também. Após a refeição, sempre um chá de maçã – bebida supertradicional.
O museu (há vários) que achei mais incrível foi o Palácio Dolmabahçe, antigo castelo onde morou Atatürk, líder da República Turca. Além de uma vista ímpar do Bósforo e de parte da cidade, tem móveis, troféus, tapetes, e, ainda, o lustre mais pesado que se conhece (coisa de toneladas).
Na Capadócia não fui, havia estado nas vezes anteriores, mas o passeio de balão não existia. Lamentei muito quando vi as fotos aéreas feitas pelos amigos.
Não perca também os mosteiros. Todos têm algo que vai lhe interessar. Com freqüência, são prédios que têm uma história de 2 a 3 vezes o que o nosso Brasil tem de vida.
Pamukkale também gera uma grande expectativa (já foi até o início do Fantástico) por causa das fotos maravilhosas, mas, às vezes, acaba decepcionando – não que não valha a visita, mas, em parte, porque as piscinas só enchem na época de chuvas (o que, felizmente, não foi o caso desta viagem).