Desculpem pela demora. Estou postando, mesmo que bem atrasado, a entrevista com Lurian Silva, publicada na edição de hoje do Diário Catarinense.
No final da tarde de ontem, enquanto retornava de Rancho Queimado, onde foi passar a Páscoa na casa de uma amiga, Lurian Cordeiro da Silva falou com exclusividade ao Visor sobre o arrombamento do seu apartamento, no Bairro Itaguaçu, na noite de sexta-feira, por volta das 20h30min.
DC — O que aconteceu no seu apartamento naquela noite?
Lurian — Eu estava sozinha em casa, meus filhos (uma menina de 12 e um menino de cinco anos) tinham viajado para São Paulo para visitar o pai. Estava assistindo televisão e comendo no meu quarto, com a porta fechada. Não percebi nada de anormal. Só fui me dar conta quando saí e comecei e ver as coisas reviradas no quarto das crianças e na cozinha.
DC — O que eles levaram?
Lurian — Cortaram a minha carteira com uma faca e levaram o dinheiro, mas deixaram cartão de crédito, documentos e talão de cheques. Também levaram algumas bijuterias e roupas, além do notebook. Levaram até algumas coisas das crianças.
DC — Como eles entraram?
Lurian — Eles devem ter entrado pela janela do banheiro, mas eu não ouvi nada. Um deve ter escutado o barulho vindo do meu quarto e ficou de guarda na porta, enquanto o outro pegava as coisas. Com certeza foi Deus que me fez ficar no quarto.
DC — E onde estavam os agentes responsáveis pela sua segurança?
Lurian — Eles sempre estão por perto, não sei o que aconteceu. Acionei-os imediatamente, mas as investigações serão realizadas pela Polícia Civil.
DC — Você sabe se já há alguma pista sobre os ladrões?
Lurian — Pelo comportamento deles, concluiu-se que não eram “profissionais”. Eles, provavelmente, não imaginavam onde estavam, mas o fato é que ninguém os viu.
DC — Você falou com o seu pai sobre o episódio?
Lurian — Conversei com o comandante do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general José Armando Félix. Relatei o acontecido aqui e ele garantiu que a situação será investigada.
DC — E o susto, foi grande?
Lurian — Nossa, ainda nem contei para os meus filhos. Agradeço a Deus o fato das crianças não estarem em casa.