O golaço de Luís Fabiano contra a Costa do Marfim foi irregular. Mesmo assim, comemoramos sem a menor parcimônia. O juiz validou e o atacante garante que foi involuntário. Não há o que discutir. Apoiamos a irregularidade sem questioná-la, porque nos beneficiou. Mas se fosse contra o Brasil, o que estaríamos dizendo, agora?
O Visor acaba de conversar com o professor de Ética da Unisul, Jaci Gonçalves, para saber se o brasileiro foi antiético ao comemorar o gol de Luís Fabiano. Em, tese, ele diz que não. Ética, explica Gonçalves, pode ser compreendida, também, como Justiça. Até admite que a irregularidade tirou um pouco do brilho do gol, deixando a torcida sem o gostinho da vitória plena, mas não pode ser vista como um retrocesso à máxima do ex-jogador Gérson, de que brasileiro gosta de levar vantagem em tudo. Qual a sua opinião, você acha que fomos antiéticos ao aprovar o gol do Fabuloso? Deixe sua mensagem: