Leticia kuchockowolec Baccin, advogada, envia -email em que relata sua indignação sobre situação vivenciada por ela na noite desta segunda-feira, no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis:
“Estive com minha filha agora há pouco no hospital infantil e foi lamentável o que voltei a vivenciar lá. Cheguei lá por volta da 1h da manhã, com minha filha de 5 anos com hipotermia (34,5graus) medidos lá mesmo. Sabe-se que a temperatura baixa pode ser fatal e ocasionar sérios problemas neurológicos.
Inicialmente, cumpre-se relatar o lixo que é aquele hospital. Sujeira como algodão e gases no chão, teia de aranha nas paredes, cabelo no chão e, no meio disto tudo, crianças enfermas!
A atendente sequer tira a temperatura da criança. Passa o termômetro para mim, para que eu o faça, quando constatei a temperatura de 34,5 graus na minha filha. Entrei com ela no colo e aguardei uns 45 minutos para ser atendida, em regime de urgência, por um único médico que fazia as consultas.
O rapaz não devia ter mais do que seus 26 ou 27 anos. Seu despreparo ficou evidente quando saiu da consulta e foi verificar uma dúvida na internet. Ele solicitou exames!
E a temperatura? Nada de controlar! Passamos para o laboratório. Tiramos sangue e, para minha surpresa, fui informada que demoraria três horas para ter o resultado. E a temperatura? Bem teríamos que aguardar o resultado dos exames! Me senti um lixo no meio do lixo, com com minha filha com baixa temperatura, sem nada poder fazer.
O enfermeiro que a atendeu ia lá para fora a cada a cada 30 minutos para fumar junto com uma outra assistente! Resultado: voltei para casa, com minha filha com baixa temperatura, tendo que me virar para aquecê-la, sendo que eu já havia usado todos os meus recursos para isto. E sem saber a causa…”