O mutirão carcerário realizado em Santa Catarina pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foi apresentado nesta terça-feira (12) ao governador Raimundo Colombo e aos secretários de Estado de Segurança Pública, César Augusto Grubba, e de Justiça e Cidadania, Ada de Lucca, pelos coordenadores dos trabalhos no Estado.
O juiz Alexandre Takaschima, da Coordenadoria de Execução Penal e da Infância e Juventude (Cepij), e os juízes Soraya Brasileiro Teixeira e Carlos Alberto Ritzmann, dos Tribunais de Justiça de Minas Gerais e do Paraná, informaram que, desde o dia 13 de junho até na última semana, foi concedido liberdade a mais de 700 presos, revisados mais de nove mil processos e concedidos mais de 1,5 mil benefícios.
A iniciativa de promover o mutirão carcerário pelo CNJ teve o objetivo de revisar todos os processos de execução penal dos presos dos regimes fechado e semiaberto do Estado, além de visitas de inspeção às principais unidades prisionais, garantindo aos presos os direitos previstos na legislação, de forma imediata. Os trabalhos seguem até amanhã em todo Estado.