A distribuição de lucros entre diretores e conselheiros da Casan não é a única dor de cabeça do ex-presidente Walmor de Luca. Em decisão publicada na semana passada, o desembargador Paulo Roberto Sartorato negou recurso que pedia a anulação da sentença da Justiça de Chapecó que decretou a indisponibilidade dos bens do ex-presidente e outros seis diretores da Companhia até o valor de R$ 1 milhão. O bloqueio foi pedido pelo Ministério Público do Estado, que contesta a compra, por R$ 1,7 milhão, “sem o devido processo licitatório” de uma propriedade na qual havia um poço artesiano que deveria verter 160 mil litros de água por hora”.
Na decisão, o desembargador destacou: “Após o pagamento integral dos valores decorrentes da compra do imóvel, verificou-se que o poço existente não possuía a capacidade de vazão informada, não vertendo água conforme as previsões anteriormente expostas, acarretando, via de consequência, em prejuízos ao município e ao erário público”.