Diante das afirmações deste “Visor”, no DC, desta quarta-feira (Escândalo da Árvore de Natal…), é importante prestar os seguintes esclarecimentos:
- Quanto à acusação de exercício ilegal de profissão, a Sra. Daniela Secco desconhece a existência de qualquer inquérito, mesmo passados nada menos que três anos desde os eventos narrados pelo “Visor”.
- Quanto à participação da Sra. Daniela Secco nas duas contratrações (árvore de natal e Maestro Andrea Boceli), é falsa a afirmação de que ela teria atestado a “legalidade” delas, pois tal procedimento não era sequer de sua alçada. A leitura atenta da imagem veiculada na própria nota de ontem, demonstra que a Sra. Daniela não possuía poder decisório, mas apenas opinativo.
- De fato, a Sra. Daniela Secco somente atuou em uma fase intermediária de dois longos procedimentos administrativos, emitindo parecer, isto é, uma o-p-i-n-i-ã-o, encampada em seguida por toda a sua linha de hierarquia, desde a Procuradoria do Município, Secretaria Municipal de Finanças, de Administração, Assuntos Jurídicos, até o Sr. Prefeito. A opinião emitida pela Sra. Daniela não possuía o poder de vincular ou obrigar nenhuma decisão superior, especialmente as que autorizaram pagamentos.
- Nesse mesmo sentido, pareceres intermediários idênticos aos da Sra. Daniela são emitidos todos os anos, para a contratação de artistas que irão participar dos eventos de fim-de-ano, aniversário da cidade, etc.
- Por último, a nota publicada pela coluna “Visor” confirma apenas a impressão geral de que é muito mais fácil responsabilizar uma servidora técnica, do que centrar o foco nos reais responsáveis pelas contratações.
- Causa estranheza a ingenuidade de uma informação publicada sem ouvir a parte envolvida. O DC se preocupou em divulgar a opinião de terceiro interessado no sensacionalismo, atento às eleições municipais que se aproximam.
Nota do colunista:
O Visor checou as informações tanto no Ministério Público quanto na OAB-SC.