O governo do Estado entende que não tem condições técnicas para atender determinação da Justiça em suspender imediatamente a transferência do gerenciamento do Samu para a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina. A procuradoria geral do Estado deve recorrer ainda nesta quarta-feira.
O argumento do Estado é de que para operar o atual modelo são necessários cerca de mil funcionários entre médicos, enfermeiros e técnicos. Antes da transferência, apenas 134 servidores eram estatutários, sendo os demais terceirizados. O Estado defende que, se necessário, fará concurso público para preencher as vagas, mas o processo pode demorar até um ano, inviabilizando a operação do Samu.