Visor

A Delegacia Geral da Polícia Civil vem, perante toda a Instituição, reconhecer e elogiar o empenho de todos os Policiais Civis de Santa Catarina, que atuaram e estão atuando na repressão forte e aberta contra as ações criminosas e covardes, perpetradas contra a população catarinense, contra os meios de transporte e contra os Agentes e bases da Segurança Pública.

As operações realizadas, as ações de investigação em andamento e as prisões efetuadas, demonstram a vontade, a determinação e a qualidade dos Policiais Civis de Santa Catarina que crescem, aparecem e se agigantam nos momentos de necessidade, em respeito à população catarinense.

Fazer o possível ainda é pouco neste momento, é necessária a manutenção da mobilização dos nossos efetivos voltados às operações e à investigação para que os mandantes e executores sejam responsabilizados individualmente por cada crime cometido.

As informações de inteligência permanecem sendo repassadas para difusão ampla, sem vazamentos que prejudiquem nossas ações policiais.

Em meu nome, e de toda a direção da Polícia Civil de Santa Catarina, transmito o orgulho que sentimos em relação a cada Policial Civil empenhado no cumprimento da nossa missão.

Forte abraço a todos,

Aldo Pinheiro D’Avila

Delegado Geral da Polícia Civil de SC

Reunião entre os representantes do Poder Judiciário, Legislativo, Executivo, Ministério Público e Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC), realizada na tarde de segunda-feira, no Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ/SC), apontou alguns encaminhamentos práticos que podem contribuir para minimizar a onda de atentados em Santa Catarina.

Entre as reivindicações estão a criação de uma Vara exclusiva para julgamento de casos relacionados ao crime organizado; e uma Vara de Inquéritos, com atuação prioritária também em relação ao crime organizado, com o objetivo de agilizar medidas cautelares e recebimento de denúncia por parte do MP, sobretudo em situações de crise.

Também foi acordada a indicação de um magistrado para fazer parte do grupo de monitoramento de situações de risco, formado hoje por policiais civis, militares e promotores de Justiça.

“O momento exige integração permanente entre os órgãos que lidam com a segurança pública, para que possamos não só debelar a crise atual como também nos antecipar a eventuais ataques futuros aos cidadãos catarinenses”, alertou o presidente da AMC, juiz Sérgio Luiz Junkes.

Reproduzo abaixo a íntegra de e-mail assinado por Investigador de Polícia:

PELO AMOR DE DEUS, RAFAEL MARTINI, NOS AJUDE !!!

Nós, investigadores e escrivães, integrantes do quadro da POLÍCIA CIVIL, estamos sendo utilizados como policiais militares, sendo convocados para realizar rondas e abordagens desde QUINTA (DIA 31) e SEM DATA PARA TERMINAR. Você acha que se a situação estivesse sob controle, o governo faria isso? E por que o governo não retira dos escritórios os PMs e os coloca na rua como fez em novembro?

As delegacias, que já não possuem efetivo para o seu trabalho diário, estão com escalas para trabalhos diários das 20hs as 6hs.

Não estamos recebendo horas-extras devidas pelo trabalho realizado. Por que a PM recebe todas as horas que faz e a PC não?

Estamos com TODAS as investigações antigas paradas, e nem preciso falar das novas.

Está na hora de deixar investigar para quem de direito. A Secretaria de Segurança colocou tudo na mão da PM, e como eles não repassam informações para a Civil, fica complicado investigar e provar alguma coisa para manter os criminosos realmente presos. Agora até o DEAP está com a conversa de “inteligência” (como a PM também gosta de fazer), mas repassar informação que é bom, nada.

O governo está propagandeando que já prendeu mais de 20 pessoas, quando na verdade não prendeu ninguém. Foram conduzidas as pessoas para as Delegacias, mas todos evidentemente liberados pois não há flagrante.

Se o governo e a PM dizem que têm um efetivo grande de prontidão, que o convoque e o coloque nas ruas para patrulhar. E deixem a Polícia Civil investigar, e de preferência, sem a interferência de terceiros.

Abraço

Investigador de Polícia