Jorge Bastos, diretor -geral da ANTT
Afinal, qual é o prazo que o senhor trabalha para dar início às obras?
A Agência Nacional de Transportes Terrestres trabalha com a perspectiva de iniciar as obras logo após a conclusão dos estudos de impacto ambiental, o que, segundo as nossas previsões, deve ocorrer em meados de outubro deste ano. Havendo a conclusão dos estudos, estaremos em condições de, imediatamente, iniciar os trabalhos. Não há nenhum outro obstáculo. É nossa intenção começar a operação assim que for possível.
O senhor tem conhecimento do grau de insatisfação dos catarinenses?
Claro que sim. Não estamos numa situação confortável. Bom é cortar a fita e inaugurar o novo trecho. Mas, ocorreram problemas que postergaram providências. É assunto que tem história. Houve chuva em excesso que paralisou os trabalhos, houve definição e posterior recuo dos prefeitos da área cortada pela rodovia, ocorreu demora na elaboração do projeto, tudo isso se somou. O resultado foi o atraso da obra. Agora, com o projeto definido e a anuência dos prefeitos, resta, como dito acima, o relatório de impacto ambiental. Estamos trabalhando para dar maior velocidade à decisão. Para a ANTT, o ideal é resolver no menor prazo.