A diretoria executiva da Associação Empresarial da Região Metropolitana de Florianópolis (Aemflo) e a Câmara de Dirigentes Logistas de São José (CDL-SJ) elaboraram um projeto de lei que propõe impedir que os vereadores deixem o legislativo para assumir cargos no executivo. A proposta surgiu após pesquisa realizada pelas entidades, na qual 77% dos entrevistados responderam que os vereadores não deveriam deixar a câmara para assumir um cargo da prefeitura, enquanto 69% acreditam que o vereador deveria renunciar ao mandato para ocupar outro cargo. As entidades justificam o projeto a partir do argumento de que a relação de troca de favores gerada entre o executivo e o legislativo seria prejudicial à democracia, pois impediria que o legislativo agisse de forma independente, e da situação que se cria quando um vereador deixa o cargo, em que assume um suplente, que além de não ter plenos poderes não foi o candidato eleito pela população. Dos 13 vereadores que ocupam a Câmara de São José atualmente, Chico Silvy (PT) e Sandra Martins (PSDB) demonstraram interesse e apoiam a iniciativa.
Fonte: http://www.aemflo-cdlsj.org.br/noticias/detalhe/5236
Sou a favor de que não somente vereadores, mas deputados estaduais e federais e senadores fiquem no legislativo e, se quiserem assumir cargo no executivo que renunciem aos seus mandatos. Sou contra chefes de executivo que combinam com o vice para viajarem para homenagearem chefes do legislativo ou judiciário que assumem temporariamente na ausência do titular. O cargo é do povo o eleito não tem o direito de fazer homenagem utilizando o próprio cargo.
Que notícia alviçareira, houvesse mais órgãos colegiados que também exigissem tais procedimentos por parte dos integrantes do poder legislativo, essa ideia poderia obter apoio no Congresso para “tocar” a necessária reforma política que lá está “trancadita” a mais de 7 chaves. Se a sociedade civil se organizar, com certeza nossos representantes “sairão do buraco”. Informem assim aos seus: só vote em pessoas que assumam compromisso com a reforma política; desprezem (e não votem) aqueles que prometeram e depois se omitiram. Agora, se ficam querendo isso e, ao mesmo tempo, votarão nos de sempre, então, a medida e mera “politicagem-palanqueira”: diga-me com quem andas…
Se a função principal do Legislativo é fiscalizar o Executivo como é que o eleito deixa o poder das leis e vai para o executivo e na maioria das vezes
prevarica ??? Pode ser legal(sic) mas imoral não tenho dúvidas.