Um paciente que estava internado na emergência do Instituto de Cardiologia, em São José, foi encontrado morto no estacionamento do hospital na noite desta quarta-feira. O homem deu entrada no sábado à noite na unidade que funciona anexa ao Regional. O diagnóstico era de de infarto agudo do miocárdio.
Conforme a direção do Instituto, o paciente foi submetido ao tratamento de angioplastia na artéria culpada pelo evento agudo. O paciente permaneceu internado na Unidade Semi-Intensiva até o dia 13 (quarta-feira). Com a situação clínica estável, foi para a Unidade de Internação da Emergência do Instituto de Cardiologia.
Também de acordo com a versão oficial da direção, no mesmo dia, a equipe de enfermagem, ao receber o plantão noturno, às 19h, não encontrou o paciente no leito. A equipe começou, então, a procurar o paciente pelas demais dependências internas do hospital, sem êxito.
A vigilância do hospital foi acionada e localizou o paciente no pátio externo. Ele estava caído, sem pulso e sem respiração. O local onde o paciente foi encontrado é uma área externa do hospital, nos fundos do hospital, sem circulação de pacientes ou público em geral.
A área é restrita aos funcionários, que ali estacionam seus veículos. A Polícia Militar foi acionada e orientou que fosse aguardada a presença da Polícia Civil e perícia do Instituto Médico Legal, que constatou o óbito por causas naturais. Na sequência, o corpo foi encaminhado ao Serviço de Verificação de Óbito.
As informações do Instituto são de Jamil Cherem Schneider, diretor do Instituto de Cardiologia, via assessoria
O nome disso é descaso, negligência, acontece muito e não é só em hospitais públicos, volta e meia pacientes são pegos fora dos hospitais e clínicas. Saem sem que ninguém pergunte nada.
Hospital não é prisão. As pessoas são livres para ir e vir. Infelizmente, como todos os hospitais públicos no estado, o Hospital Regional está superlotado e com falta de efetivo, ficando impossível de se ter controle de todas as pessoas que vêm e vão. Fatalidade.
É um caso que devera merecer profunda e efetiva investigação nos parâmetros civil e criminal.
Devendo ser apurado se houve irresponsabilidade, negligência.
Falhas admissíveis existem.
Mas descaso e desorganização – nunca.
Os que são responsáveis pela guarda dos pacientes não podem desmerecer a “pessoalidade” em favor da corporatividade – do – espírito de corpo.
Trata-se de um caso que somente a Polícia Civil com as suas atribuições e competência pode investigar e concluir em inquérito policial que, deverá ser remetido ao Ministério Público e depois sim.
Com o Transito em Julgado.
Ser encerrado como um caso devidamente – explicado e resolvido – sob a Égide da Lei.
Não é tão simples – assim.
Mania desse povo sempre criticar as instituições públicas, os funcionários públicos e por aí vai. Ninguém leva em conta a responsabilidade da família, o que se observa quando idosos são internados. Querem deixar pacte no hospital para se livrar do problema sendo que muitos recorrem a justiça para manter internações muitas vezes desnecessárias. É mais fácil transferir responsabilidades. Meu avô esteve internado na cardio do HRSJ por diversas vezes e só tenho elogios ao serviço.