Santa Catarina possui dois equipamentos de escuta telefônica, o chamado guardião, em operação. Um fica na Diretoria de
Investigações Criminais (Deic) e o outro a serviço do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), liderado pelo Ministério Público Estadual. Até o mês de agosto, eram gerados relatórios quinzenais pelo MP sobre as conversas “grampeadas” entre lideranças do PGC, a partir do sistema prisional. Tudo com a devida autorização
da Justiça. Mas surpreendentemente, veio a ordem para suspender as escutas. O assunto foi comentado no MP e gerou forte desconforto interno.
Esse é o inicio da negociação com os bandidos. Quem manda em presidio é bandido e não o Estado.
Nós somos apenas os reféns dessa história.