O pórtico de entrada da Câmara de Vereadores, palco de cenas constrangedoras recentemente, também serve para ações mais singelas, mas nem por isso menos nobres, como simplesmente alguém se refrescando no local.
Agora é oficial. Divulgadas as primeiras mudanças na estrutura da Segurança Pública de Santa Catarina.
Secretaria de Estado da Segurança Pública – César Augusto Grubba
Secretário Adjunto – Delegado Aldo Pinheiro D’Ávila
Polícia Militar
Sai – Coronel PM Valdemir Cabral
Entra – Coronel PM Paulo Henrique Hemm
Polícia Civil
Sai – Delegado Aldo Pinheiro D’Ávila
Entra – Delegado Artur Nitz
Instituto Geral de Perícias
Sai – Perito Rodrigo Tasso
Entra – Perito Miguel Acir Colzani
Com o pedido para reserva do Coronel BM Marcos de Oliveira, falta definir o nome do novo Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar.
E também foi definido o nome do perito Rodrigo Tasso para o cargo de Diretor Adjunto do Instituto Geral de Perícias
O advogado Claudio Gastão da Rosa Filho apelou nesta sexta-feira para o “bom senso” do Ministério Público quanto à decisão de denunciar ou não os quatro vereadores que ele defende indiciados na Operação Ave de Rapina, no eixo “Cidade Limpa”. Os nomes de Aldérico Furlan, Dalmo Meneses, Deglaber Goulart e Edinon Manoel da Rosa aparecem na lista apreendida pela PF na empresa de Adriano Nunes, da Visual Brasil.
Segundo o advogado, não há indícios eloquentes para denunciá-los, como, por exemplo, interceptações telefônicas ou escutas ambientais. “Há apenas uma lista ‘Mandrake’ que em hipótese alguma pode ser comparada a uma prova contundente”, reforçou o criminalista, que passou as últimas horas reunindo documentos para apresentar ao MP. No caso de Deglaber, um dos motes da defesa é que, no dia da votação do substitutivo global do vereador Badeko, ele estava em tratamento de saúde e não participou da sessão.
Gastão Filho aponta contradições no indiciamento dos envolvidos na Operação Ave de Rapina. “Vejamos o caso do vereador Pedrão: ele também aparece na lista, mas, como não votou a favor do substitutivo, acabou não sendo indiciado. Qual a diferença em relação ao Deglaber? Ele e os outros três parlamentares que defendo são vereadores ficha limpa e estão sofrendo um desgaste desnecessário, porque foram indiciados a partir de uma relação de nomes que não prova nada. É lamentável constatar que essa lista é confiável para indiciar alguns e é desconsiderada para outros”.
O criminalista observou que o nome do vice-presidente da República, Michel Temer, também está tendo seu nome ligado a denúncias de recebimento de propina. “Ele foi citado numa lista, só isso. E agora, será que vão querer afastá-lo do cargo? Duvido! Uma lista não prova nada”, reforça.
A Justiça acatou o argumento do procurador-geral do Estado, João dos Passos Martins Neto, de que a parte a ser acionada no processo que questiona os valores pagos ao consórcio pela reforma da Hercílio Luz é o Deinfra, e não o Poder Executivo. Mas também manteve a decisão de que a obra siga parada até a conclusão da perícia para que se defina se a empresa tem valores a receber.
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Em contraponto à nota “Oeste unido”, publicada na coluna da última terça-feira, Sara Camargo, presidente da CDL de Florianópolis, argumenta que é natural o aumento do efetivo policial no litoral catarinense durante a temporada. Principalmente pelo grande número de pessoas que visitam a região, muitas delas de diversas localidades do nosso próprio estado.
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