
Foto: Cleber Gomes, Divulgação
Célia Campos, diretora administrativa e financeira da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil que celebra os 15 anos com os clássicos Quebra Nozes, dia 15, e Dom Quixote, dia 16, em Joinville
Você está na escola desde o primeiro dia. Qual a sua avaliação desses 15 anos?
Em 2000 era apenas uma promessa, um sonho de alguém distante, que já havia partido dessa vida, Alexander Bogatirev, diretor do Teatro Bolshoi de Moscou. E nós, funcionários, tentando entender o que era essa Escola Bolshoi que chegava aqui em Joinville. Foram muitos desafios, quebrar preconceitos, convencer o país do futebol que a dança poderia transformar vidas e promover um futuro melhor. Conquistar empresários pragmáticos a investirem em sonho. Hoje olhamos para trás e nos questionamos: como conseguimos?
O que mudou nessa caminhada?
Com muito trabalho e parceiros que acreditaram na Escola, hoje, apresentamos orgulhosos resultados fantásticos. No início, levávamos a “sala de aula” para o palco, não havia repertório. Hoje dançamos pelo Brasil e exterior balés completos e temos bailarinos formados e empregados dançando em companhias renomadas do mundo, inclusive no Teatro Bolshoi de Moscou. Crianças e jovens procuram cada vez mais uma oportunidade de ingressar na Escola, pois em 15 anos, o trabalho artístico está consagrado e reconhecido por todos.