Visor

O Primeiro Fórum Regional de Cidades Digitais da Foz do Rio Itajaí acontece nesta quinta-feira, dia 26, e Itajaí sedia o encontro. A principal pauta do evento é debater o uso da tecnologia a favor dos serviços oferecidos por órgãos públicos à população.

Além da Rede Cidades Digitais, que promove o fórum, a Prefeitura Municipal de Itajaí e a Associação dos Municípios da Região da Foz do Rio Itajaí (AMFRI) são apoiadores desta edição. O fórum será no auditório da própria AMFRI, das 9h às 17 horas.

O encontro é direcionado a empresários, pesquisadores, prefeitos, gestores municipais, vereadores e profissionais do ramo. Tem como pauta discutir o uso da tecnologia a favor dos serviços oferecidos por órgãos públicos regionais, especialmente nos municípios que hoje compõem a AMFRI: Itajaí, Itapema, Camboriú, Balneário Piçarras, Bombinhas, Navegantes, Penha, Porto Belo, Luiz Alves e Ilhota.

A entrada é gratuita para gestores públicos, já para a iniciativa privada, tem o valor de R$ 100. As inscrições podem ser feitas pelo site: www.forum.redecidadedigital.com.br e as vagas são limitadas.

Juiz Helio do Valle Pereira fulminou o pedido das entidades empresariais de Florianópolis para suspender a cobrança do IPTU 2015, naquele que é considerado o último capítulo da novela envolvendo o assunto.

O magistrado rejeitou pedido de liminar em mandado de segurança assinado pelo advogado Diogo Pitsica e registrou que falta “legitimidade” dos associados para discutir o IPTU Social. Claro que sempre cabe recurso, mas…

O promotor Alexandre Grazziotin, que está com o inquérito da Operação Ave de Rapina nas mãos, não foi à sessão solene da Câmara de Vereadores como representante do MP. O nome oficial do Ministério Público na cerimônia foi o promotor Paulo Locatelli.

No primeiro balanço divulgado ontem pelo governo sobre a greve dos professores estima em 5% a adesão pelo Estado. A direção do Sinte diz que este percentual estava somente em Florianópolis na assembleia da categoria. O sindicato contrapõe que ainda é cedo para falar em números porque a paralisação só está no começo. O secretário Eduardo Deschamps lamentou o fim da negociação porque ainda faltava apresentar uma nova simulação de impacto nas contas. O Sinte diz que esta proposta nem sequer foi cogitada.

A propósito…
A orientação é para levar os filhos para a escola, mas e se não tiver aula, faz o que?

Fotos: Diorgenes Pandini / Agência RBS

Há uma semana, completou-se 117 anos da morte do poeta Cruz e Sousa, um dos catarinenses de maior expressão mundial. A data praticamente não foi lembrada. É como se o ícone do Simbolismo aos poucos fosse perdendo relevância histórica. O maior exemplo é o memorial em sua homenagem, no Palácio que também leva seu nome na Praça XV de Novembro, coração da antiga Desterro. Inaugurado há cinco anos, o espaço está, literalmente, caindo aos pedaços, sem nunca ter sido aberto um dia sequer para visitação.

Aliás…
O prazo de cinco anos garantido por lei para que a construtora respondesse por eventuais falhas na obra acabou de expirar. Detalhe: a empresa faliu e nada foi feito. Agora o imbróglio é jurídico e burocrático. Por lei caberia ao Deinfra, responsável pela licitação na época, passar o caso formalmente para a gestão da Fundação Catarinense de Cultura. O projeto para toda a recuperação, até com a abertura de um café no local, está pronto e com recurso, mas até isso depende de decisão judicial. E enquanto as homenagens ao poeta seguem por lá desse jeito, seus versos ecoam em tom profético: “Os mortos são ainda o bem profundo, que nos faz esquecer o horror dos vivos”.