
Foto: Leonardo Salomão
A Assembleia Legislativa rejeitou a moção de repúdio à violência contra a mobilização dos professores paranaenses no dia 29 de abril, em Curitiba.
Provavelmente tenha sido a primeira moção reprovada no ano Palácio Barriga Verde.
Apenas 10 parlamentares permaneciam em plenário no momento da votação, no final da sessão de terça-feira, dia 5.
Todos os presentes foram contra, liderados por Marcos Vieira (PSDB) que manifestou seu voto..
Não que a moção fizesse qualquer diferença a esta altura do campeonato, mas já que dedicaram tempo e dinheiro público à discussão do tema, ao menos que atuem na defesa dos direitos humanos. É o mínimo que se espera.
Simplesmente fechar os olhos diante de tamanha selvageria já são outros quinhentos.
Até mesmo o autor da moção, deputado Dirceu Dresch (PT), estava fora do plenário no momento da votação.
A moção de repúdio era dirigida ao governador do Estado do Paraná, Beto Richa, e aos deputados estaduais.
Ou seja: é bom os professores catarinenses ficarem atentos, porque se depender da Assembléia Legislativa, a ordem para sentar a borracha em grevistas não causa nenhum constrangimento ao parlamento catarinense.
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Foto: Orlando Kissner

Foto: Diorgenes Pandini