Parecer do Ministério Público Estadual identificou falhas no processo de cassação dos vereadores Cesar Faria e Marcos Espindola (Badeko) movido pelo Conselho de Ética da Casa e sugere o arquivamento do mesmo.
Parecer do Ministério Público Estadual identificou falhas no processo de cassação dos vereadores Cesar Faria e Marcos Espindola (Badeko) movido pelo Conselho de Ética da Casa e sugere o arquivamento do mesmo.
O vereador Marcos Espíndola (PSD), o Badeko, adentrou no plenário da Câmara de Vereadores exatamente no momento em que seu maior opositor, Afrânio Boppré (PSOL), discursava na tribuna. Quase todos foram cumprimentá-lo, sem prestar muita atenção nas palavras de Boppré.
Vereador Marcos Espíndola, o Badeko, pretende ocupar todo o tempo disponível na tribuna da Câmara de Vereadores de Florianópolis para falar sobre a operação Ave de Rapina.
Enquanto isso…
Repercutiu muito nas redes sociais a entrevista do vereador a esta coluna, publicada na edição de domingo do Diário Catarinense.
“Estou pagando o preço de uma maldade”, diz Badeko sobre a Operação Ave de Rapina
O vereador Marcos Espíndola (PSD), mais conhecido como Badeko, é apontado pela Polícia Federal como um dos líderes da organização criminosa que teria lesado os cofres públicos da prefeitura de Florianópolis em R$ 30 milhões. Foi preso pela PF logo que foi deflagrada a Operação Ave de Rapina, em novembro do ano passado.
Justiça autoriza retorno de Badeko à Câmara de Vereadores de Florianópolis
Permaneceu 30 dias no complexo prisional da Agronômica. Por determinação da Justiça também foi afastado do cargo de parlamentar. Dez meses depois, obteve autorização do Judiciário para retomar sua cadeira no Legislativo. Até agora o Ministério Público Estadual não ofereceu denúncia à Justiça contra ele.
Pela primeira vez desde o início da Ave de Rapina, Badeko aceitou falar sobre o caso com detalhes em entrevista ao Diário Catarinense. Na segunda-feira ele pretende ocupar a tribuna da Câmara para manifestar suas impressões. Confira:
O vereador Afrânio Boppré (PSOL) decidiu apresentar à mesa diretora da Câmara de Vereadores nova denúncia de quebra de decoro contra os vereadores Marcos Badeko Espíndola e ex-presidente Cesar Faria (PSD). Diz estar amparado nos relatórios da Polícia Federal, denúncia do Ministério Público e decisões cautelares da Justiça.
Na primeira entrevista concedida à CBN Diário, ontem (22) pela manhã, ao falar sobre seu retorno ao Legislativo autorizado pela Câmara, Badeko foi direto: vai trabalhar pela sua comunidade, o Monte Cristo, que está abandonado pela atual administração. Uma clara indicação que, mesmo pertencendo ao partido do prefeito Cesar Souza Junior, não será mais um aliado incondicional na Casa.
A autorização da Justiça para o retorno do vereador Marcos Espíndola, o Badeko (PSD), provocou reações das mais variadas entre seus pares na Câmara de Florianópolis. Os contrários à cassação estavam felizes da vida, já os que apontaram o dedo não escondiam o nervosismo com os possíveis pronunciamentos do parlamentar na tribuna.
ENQUANTO ISSO…
Dez meses se passaram desde a deflagração da Operação Ave de Rapina e até agora tantas diligências ainda não chegaram a uma conclusão que possa resultar em denúncias de todos os supostamente envolvidos à Justiça.
Badeko consegue liminar e cassação não será votada nesta quarta-feira
Leia as últimas sobre a Ave de Rapinha
Terça-feira à noite, logo depois da sessão especial para entrega do prêmio Dakir Polidoro aos comunicadores, os vereadores reuniram-se em pequenos grupos para conjecturar sobre como seria a votação de quarta-feira no processo de cassação do vereador Marcos Espíndola, o Badeko. E todos concordavam que até a hora da sessão, muita água ainda passaria debaixo da Ponte Hercílio Luz. Não deu outra.
Aliás
Raposa felpuda da política local batizou de Test Drive a sessão que votaria a cassação de Badeko. Uma espécie de termômetro para medir a força da base governista e oposição na Casa. Agora, depende da Justiça para que o caso volte à pauta.
A propósito
Quem mais faturou com a crise política até agora em Florianópolis foi Nivaldinho Machado, dono do Café Sorrentino que fica quase na porta da Câmara de Vereadores e é ponto de parada obrigatória para uma café entre os que pretendem informar-se sobre os bastidores.
A defesa do vereador Badeko resolveu também questionar na Justiça o processo de cassação na Câmara de Vereadores de Florianópolis. Com isso também conseguiu liminar que impede a votação nesta quarta-feira (12). A estratégia foi a mesma adotada pelo vereador César Faria, que havia conseguido liminar ainda na terça-feira.
Em seguida mais informações.
Juiz barra votação de cassação de Cesar Faria na Câmara de Florianópolis
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O Visor é editado pelo jornalista Rafael Martini, um sujeito movido a 90% de transpiração e 10% de inspiração.
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