O terceiro álbum do Arcade Fire, The Suburbs, será lançado dia 02 de agosto, mas duas faixas já vazaram: The Suburbs e Month Of May. A primeira é mais tradicional, próxima ao que a banda sempre fez. A segunda é mais roqueira, suja e urgente.
Em entrevista à rádio norte-americana NPR Music, Will e Win Butler disseram que a infância vivida em Houston, no Texas, influenciou na escolha do título do novo disco. Eles também fizeram um paralelo com o estilo de vida de Bob Dylan e de Joe Strummer (“crianças do subúrbio que tiveram que fingir serem malandrões durante toda a vida”) para explicar que o álbum é sobre “experiência” e não “um faz de contas”. E avisaram que há dois pólos no disco: um rock e outro eletrônico.
Conforme o Guardian, a imagem que ilustra The Suburbs é uma foto de uma casa no subúrbio de Houston. O disco foi escrito e gravado durante dois anos entre Quebec e Nova York. E o violinista Owen Pallett ajudou nos arranjos novamente.
Você pode agendar a compra do disco aqui e assim obter o download das músicas Month of May e The Suburbs, que estão abaixo:
Os canadenses deverão tocar no Oxegen Festival em julho e em Leeds e Reading em agosto.
O rock superou a chuva na noite desta quinta. Por pelo menos duas horas, essa foi a regra para os cerca de 15 mil espectadores (segundo estimativa da organização) que foram ao estacionamento da Fiergs, na zona norte de Porto Alegre, conferir o primeiro show do Aerosmith na capital gaúcha. Apesar da garoa constante, a banda norte-americana manteve o público empolgado ao empilhar hits durante a apresentação.
Foi com o desenrolar de uma cortina gigante contendo o símbolo da banda, às 22h02min, que o público foi ao delírio pela primeira vez na noite. Era o sinal de que o quinteto de Boston daria início ao show. E assim foi. Menos de três minutos depois, lá estava a turma comandada pelo performático Steven Tyler. Aos 62 anos, ele apareceu com uma energia de garoto, vestindo calça, casaco e chapéu brilhantes, óculos escuros e com as unhas pintadas de preto.
A chuva, que até então era apenas uma ameaça no céu porto-alegrense, começou a cair com mais força. Mas o que ameaçou a apresentação mesmo foram os problemas técnicos, driblados pela experiência de palco dos músicos. Levando a mão constantemente ao ouvido em que recebia o retorno do som, Tyler chegou a sair de cena durante a primeira execução, Love in an Elevator. Foi a deixa para o guitarrista Joe Perry prolongar um solo, segurando a onda do público até o retorno do vocalista, instantes depois, já sem o chapéu, girando muito, dançando e interagindo com os fãs.
Tyler mostrou que o rock supera também o peso da idade, e seguiu sem dar bola para o aguaceiro que caia com insistência. Carregou o microfone no pedestal enfeitado de faixas para a extremidade da passarela que se projetava no meio do público e, dali, comandou o show. Depois de engatar Mama Kin e Falling in Love (Is Hard on the Knees), arriscou uma saudação perguntando como estavam “os gaúchos”. O povo enlouqueceu e já entrou no clima para escutar Pink, momento em que o frontman sacou a harmônica e arrancou mais gritos e aplausos.
Quando viu que uma pessoa da plateia segurava um cartaz com a frase “Today is my birthday and I don’t wanna miss a thing” (é meu aniversário e não quero perder nada), dedicou Dream On.
Foto: Félix Zucco
Já sem casaco e provocando o público, o vovô Tyler mostrou que ainda tem o sex appel dos velhos tempos. Pouco depois, soltou o primeiro agudo do show, mostrando que aquela boca enorme ainda mantém o mesmo poder que o consagrou no começo dos anos 70.
Foto: Félix Zuzzo
Tyler é mesmo o cara do Aerosmith. Difícil imaginar que a banda tenha cogitado ter outro vocalista. Carismático, ele carrega quase sozinho o show. QUASE sozinho. Ao lado dele, o espetacular Joe Perry também é destaque. Os dois têm uma química forte no palco. Tyler, performático. Perry, mais compenetrado, analisando com cuidado a própria atuação. Foram os únicos que tiveram coragem de encarar a chuva. O baixista Tom Hamilton e o guitarrista Brad Whitford ficaram presos ao protocolo. Tocaram como poucos, mas abaixo da estrutura de palco, longe da galera, e sem empolgar tanto.
Veio, então, o momento apoteótico do espetáculo. Depois de Livin’ on the Edge, o Aerosmith emendou Jaded, Crazy e Cryin’. Um fã, emocionado, se jogou de joelhos no chão molhado e começou a chorar.
Depois, até a meia-noite, a plateia viveu momentos de euforia, como no solo em que o baterista usou até a cabeça para tocar, com outros mais mornos, quando o frontman descansou a voz e predominou o instrumental. Nada que tenha atrapalhado a primeira vez do quarentão Aerosmith em Porto Alegre:
– Todo mundo entendeu a essência do show. E os caras respeitaram o público. Valeu cada centavo. Nem a chuva conseguiu atrapalhar – disse o empresário Fábio Prass, 27 anos.
Veja um trecho do show:
Confira o set list do show em Porto Alegre:
Love in an Elevator Mama Kin Falling in Love (Is Hard on the Knees) Pink Dream On Livin’ on the Edge Jaded Crazy Cryin’
Solo bateria de Joey Kramer Lord Of The Thighs I Don’t Want To Miss a Thing Rag Doll What It Takes Sweet Emotion Stop Messin’ Around Baby please don`t go Draw the Line
Bis Walk This Way Train Kept A-Rollin’
Fotos: Félix Zucco e Danilo Fantinel
A turnê segue agora para São Paulo, onde a banda se apresenta no sábado, dia 29 de maio, no Palestra Itália.
Klaxons lançou ontem no site oficial a nova música Flashover, que estará no próximo álbum do grupo, Surfing the Void (nome provisório).
O novo som dos caras é robusto, um pouco mais pesado que a média do que eles fizeram em Myths Of The Near Future (2007), mas não tão diferente do que eles prometeram que fariam. Tem bateria atropelando, guitarra cortando, baixo pulsando e dissonâncias inquietas. Um passo à frente da new rave (renegada pela banda há anos) em direção à escuridão. Sou suspeito pra falar porque sempre me liguei na banda, mas achei o som manero!
A produção é de Ross Robinson, que trabalhou com At the Drive-In, Korn e Limp Bizkit. Tipo new rave encontra o new metal, saca? A banda fará shows no Reino Unido e em Paris no verão gringo.
Depois do belo clipe de Splitting the Atom e do curioso (pra dizer o mínimo) vídeo feito com a atriz pornô Georgina Spetvin para Paradise Circus, o Massive Attack lançou o clipe de Psyche, dirigido por John Downer. O lance é pálido e tem final tétrico:
Quer ver o show do Aerosmith em Porto Alegre na faixa? Então cola nessa promoção do Volume e da produtora H4! O vencedor leva dois tkts. O show será no dia 27/05, a partir das 22h, no estacionamento da Fiergs (Av. Assis Brasil, 8787 – Bairro Sarandi).
A promo rola até quarta, dia 26/05, às 12h. O resultado sairá por volta das 14h do mesmo dia. O vencedor deverá pegar os ingressos na redação do clicRBS (Erico Verissimo, 400).
Leia aqui uma entrevista com o baixista Tom Hamilton e confira o serviço do show aqui.
O show do ZZ Top em Porto Alegre, ontem à noite, foi impagável. Os caras são fora de série. Muito divertidos. Apesar de problemas técnicos no início do show, a noite foi massa. Rock`n`roll de primeira, incontestável. A passagem deles pela cidade não será esquecida tão cedo.
Veja o vídeo abaixo (Got Me Under Pressure) e saiba tudo sobre o show no blog do Grings.
O LCD Soundsystem lançou o clipe do cover de Bye Bye Bayou, lançada por Alan Vega em 1981. O som é massa. O vídeo segue a estética daquele período. Ouça, bata palmas and say yeah!
Bono, do U2, foi submetido a uma cirurgia de emergência na Alemanha após machucar as costas durante preparativos para um show da 360º Tour. Um porta-voz da banda disse que o vocalista foi atentido por uma unidade de neurocirurgia em um hospital de Munique.
Ele passará os próximos dias internado e, depois de ter alta, voltará para casa para seguir em recuperação.
Um comunicado será divulgado em breve detalhando o impacto do acidente no cronograma da turnê.
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