Wianey Carlet

Vagner Mancini considera, acertadamente, que o Caxias será o adversário mais forte, até aqui, a ser enfrentado pelo Grêmio. O jogo será neste sábado, no Estádio Centenário.

Caxias e Grêmio têm o mesmo número de pontos ganhos, sete. A única vantagem que coloca o Grêmio na vice-liderança e o Caxias em terceiro lugar é o saldo de gols gremista, um a mais. O jogo se apresenta de tal forma equilibrado, que qualquer prognóstico não passaria de simples exercício de adivinhação.

E, assim como o Juventude parece crescer contra o Inter, o Caxias também já mostra um histórico em que se agiganta quando o jogo é contra o Grêmio. Até parece que os dois clubes caxienses elegeram os seus adversários favoritos, da Capital.

Quem vencer, neste sábado, poderá chegar ao topo da tabela, pelo critério de pontos ganhos, podendo ultrapassar o líder, Esportivo, pelo saldo de gols e, assim, isolar-se na liderança. É jogo que vale o alto do pódio.

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Muitas vezes, encontramos motivos para suspeitar que o STJD ou a CBF tomem decisões contemplando os interesses dos grandes clubes do centro do país. Porém, quando o contrário acontece, é justo e adequado que se façam as necessárias referências.

Rubens Aprobatto, presidente do STJD, já negou deferimento para a solicitação feita pelo Vasco da Gama para que fosse revista a punição aplicada em Romário por uso de substância proibida pela legislação antidoping. Nesta quinta, deu igual tratamento ao recurso do Flamengo que pretendia transformar o restante da punição de Gavilán — que acertou um soco em Valdivia — em pena social.

Os dois profissionais, Romário e Gavilán, foram suspensos por 120 dias. Com a decisão de Aprobatto, o STJD contrariou os interesses dos dois clubes mais populares do Rio de Janeiro. E, no caso do Flamengo, clube de maior popularidade no Brasil.

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Em dois treinamentos coletivos desta semana, Roger foi escalado entre os titulares na segunda parte dos ensaios. E como nas duas ocasiões as trocas se repetiram, já é possível antecipar a escalação do Grêmio para enfrentar o Novo Hamburgo, no Olímpico, dia nove:

Victor; Paulo Sérgio, Leo, Wagner e Anderson Pico; Eduardo Costa, Willian Magrão, Adilson e Roger; André Luiz e Tadeu.

Este time poderá ser modificado, apenas, por efeito de lesões, expulsões ou pelas entradas de Jean e Perea. Mas, já é um time com cara de time. Uma linha ortodoxa de defensores, três volantes, sendo que dois sabem se descolar do setor defensivo e apoiar, e um meia-atacante liberado para articular e se juntar aos dois atacantes.

Uma equipe com cada função ocupada por um jogador da posição, com forte capacidade de se defender e armada para não ter problemas em atacar.

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A seguir, a tabela completa dos jogos da Primeira Fase da Copa do Brasil:

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Ouvi de Paulo Pelaipe, diretor de futebol do Grêmio, que uma grande contratação, pelo menos, será anunciada nos próximos dias. Não obtive maiores detalhes, mas me foi possível detectar nas entrelinhas que será um nome surpreendente, ainda não especulado.

Melhor que seja assim, desconhecido. Souza, Dudu Cearense e Fábio Rochemback se transformam em aborrecidas novelas sem fim. Não há torcedor ou jornalista esportivo que não se sinta nauseado com estas historias. Como elas começaram? Simples, alguma fonte vazou para a imprensa os nomes e os repórteres começaram a investigar.

Quando houve a confirmação de que o Grêmio estava, mesmo, buscando estes jogadores, ficou difícil para o Pelaipe negar. É assim mesmo que as coisas acontecem. E quem, jornalista, resolve ser cofrinho da notícia, acaba sendo furado.

Aconteceu comigo. Informado sobre o interesse do Grêmio por Dudu Cearense, não noticiei o fato porque a minha fonte solicitou reservas alegando que, se a negociação fosse revelada, outros clubes poderiam se atravessar e a tentativa do Grêmio seria prejudicada.

Fiquei esperando autorização para divulgar o nome do jogador procurado quando fui surpreendido pela notícia, inteirinha, no jornal. Por razões éticas, eu não poderia romper o acordo com o meu informante, perdi a notícia. Paciência. Estou contando este episódio porque ainda existem torcedores, incrivelmente, que escrevem responsabilizando a imprensa pelo fracasso de negociações tentadas pelos seus clubes.

E, pior, vão continuar pensando assim. Acho que gostariam de acessar um blog esportivo e não encontrar notícia alguma. Ou, ligar o rádio em um programa esportivo e só escutar teses, considerações vagas, etc.

Nas páginas esportivas dos jornais, imagino, gostariam de ler receitas de bolos e por aí afora. É, até, divertido. Às vezes.

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O jogo de hoje entre Inter e Juventude começa com sol e acaba sob a lua. O horário parece bom, 19h30m, considerando que é abertura de feriadão. Já escutei colorados planejando ir ao jogo e, em seguida, seguir para a praia. Se houver prudência, nenhum problema.

Antes da meia noite dá para estar acomodado no litoral, quem sabe começando uma grande noitada. Ou, quem preferir, poderá viajar amanhã, bem cedo, após uma noite bem dormida.

Enfim, o jogo tem grandeza e tradição. O Juventude ainda tenta afirmar a sua nova equipe e o Inter busca se adequar às suas necessidades, criadas pela ausência de titulares importantes como Nilmar, Guiñazu e Magrão. Abel Braga, desta vez, escondeu o jogo. Não revelou a escalação que começa o jogo. Faria bem, embora não seja sua convicção, substituir os ausentes por jogadores das posições, sem desfigurar o esquema tático.

Porém, o Inter tem um elenco tão numeroso e qualificado que, para a maioria dos jogos do Gauchão, qualquer proposta tem chance de dar certo. Mesmo se for errada.

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