Abel Braga tem definidos o melhor esquema tático e a escalação ideal do Inter. É mérito intransferível do treinador. Mas talvez fosse conveniente que preparasse o time para jogar com outra formatação tática quando não puder contar com jogadores essenciais para o bom funcionamento do %22modelo Dubai%22.
Guiñazu não tem substituto no grupo, assim como Tinga também não tinha. E se ainda falta Wellington Monteiro para ocupar a ala-direita, então fica impossível reproduzir a produtividade da equipe com jogadores de características totalmente diferentes. Quando acontecer, o time precisa estar preparado para ter o seu esquema alterado, adequado aos jogadores que entram.
O esquema aplicado em Pelotas foi o 3-7-0, escrevi neste blog. Houve quem entendesse que eu estava sendo sarcástico. Por quê? Fernandão e Iarley não são jogadores de posicionamento ofensivo fixo. São jogadores que vêm de trás, em movimentação. Ora, esta é uma maneira moderna e eficiente de jogar. O meio-campo fica povoado e, com os jogadores que o Inter tem, a equipe ataca com quatro ou cinco.
É claro que esta forma de jogar deixa atrapalhados aqueles que pensam que um time só é ofensivo se contar com dois ou mais atacantes de posicionamento. Abel e o Inter mostram que não é bem assim.
Postado por Wianey
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