A vitória foi melhor do que o desempenho. Neste quesito, o Grêmio não se modificou. A mudança mais significativa verificou-se no ânimo geral. Desta vez, o time teve a pegada reclamada. Principalmente, depois que Anderson Pico foi expulso por cometer uma falta grosseira e deixou o time em desvantagem durante quase 40 minutos.
Celso Roth viu o jogo, elogiou a garra da equipe mas deve ter percebido que terá muito trabalho para harmonizar e organizar o time. Perea jogou bem, sua substituição não se justificou e Paulo Sergio, o desengonçado, também teve atuação destacada. Mas, o melhor do jogo foi Roger. Ele teve a sua melhor performance, desde que desembarcou no Olímpico. Fez o gol de pênalti, deu boas assistências, provocou a expulsão de um adversário, voltou para cercar e ajudar o meio, cavou um pênalti não visto por Gaciba e ainda teve conclusões a gol. Foi o craque do jogo.
Com a vitória, o Grêmio manteve a melhor campanha do Gauchão. E se ainda faltam estrear vários jogadores e o time nem tem um esquema tático e uma escalação definidos, significa que as vitórias estão acontecendo por efeito da produção das individualidades. Logo, é inevitável concluir que o grupo de jogadores não é tão desqualificado como se chegou a considerar. Quem sabe se dá ao Celso Roth o tempo necessário para ajeitar a equipe, dispensando considerações precipitadas e, principalmente, preconceituosas?
Postado por Wianey
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