Wianey Carlet

Teco já foi considerado o melhor zagueiro do Grêmio — até ser abatido por lesões que o retiraram por longo tempo dos campos.

O seu contrato termina no fim deste mês, e Teco está em fase final de recuperação. Mesmo assim, está divulgado, não terá renovado o seu contrato de empréstimo e será devolvido ao Cruzeiro. Segundo justificativa do Grêmio, o clube prefere apostar em Wagner e Héverton.

Se a cura de Teco for definitiva, esta será uma decisão questionável. Teco é jovem e qualificado. Considerando as circunstâncias, é até possível que o Cruzeiro aceitasse negociá-lo definitivamente, por baixo preço.

NÃO VALERIA A PENA INVESTIR EM TECO?

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Cobramos de Dunga a renovação da Seleção Brasileira. Repetimos tanto esta cobrança, que resolvi buscar nos arquivos a ficha técnica do último jogo da Seleção na Copa da Alemanha. Aquela fatídica derrota para a França, lembram?

Esta é a ficha:

BRASIL 0 X 1 FRANÇA

Data: 01/07/2006 – 16:00
Local: Fifa World Cup Stadion, Frankfurt, Alemanha
Árbitro: Luis Medina Cantalejo (Espanha)
Gol: Thierry Henry, aos 56`.
Cartões amarelos: Cafu, Juan, Ronaldo, Willy Sagnol, Lúcio, Louis Saha, Lílian Thuram

BRASIL: Dida (Milan-ITA), Cafu (Milan-ITA), depois Cicinho (Real Madrid-ESP), Lúcio (Bayern München-ALE), Juan (Bayer Leverkusen-ALE), Roberto Carlos (Real Madrid-ESP), Gilberto Silva (Arsenal-ING), Zé Roberto (Bayern de Munique-ALE), Juninho Pernambucano (Olympique Lyonnais-FRA), depois Adriano (Internazionale-ITA), Kaká (Milan-ITA), depois Robinho (Real Madrid-ESP), Ronaldinho Gaúcho (Barcelona-ESP), Ronaldo (Real Madrid-ESP).

Técnico: Carlos Alberto Parreira

FRANÇA: Fabien Barthez, Willy Sagnol, Lilian Thuram, William Gallas, Eric Abidal; Claude Makelele, Patrick Vieira, Florent Malouda (Sylvain Wiltord aos 80`), Zinedine Zidane, Franck Ribery (Sidney Govu aos 75`); Thierry Henry (Louis Saha aos 85`).

Técnico: Raymond Domenech

Comparemos a escalação brasileira daquele jogo com a última apresentação brasileira, na quarta-feira passada, contra a Argentina. O Brasil começou jogando com:

Júlio César; Maicon, Lúcio, Juan e Gilberto; Gilberto Silva, Mineiro, Ânderson e Julio Baptista; Robinho e Adriano.

Em relação ao time que perdeu para a França, há dois anos, Dunga renovou a Seleção Brasileira em oito posições. Quase o time inteiro. E ainda precisa substituir, pelo menos, três jogadores: Gilberto, Gilberto Silva e Mineiro.

Mesmo assim, é equívoco de memória afirmar que Dunga não renovou a Seleção. Renovou, sim. O problema é que os substitutos são inferiores aos antigos titulares, que, mesmo sendo melhores, fracassaram naquele Mundial.

Quer dizer, se aquela Seleção já era fraca, pela queda de qualidade dos novos, ficou mais fraca ainda.

O torcedor brasileiro acostumou-se a apreciar na Seleção os melhores jogadores do mundo, em quase todas as posições. Este tempo passou. A realidade, agora, é outra, dura e dolorosa. Dificilmente voltaremos a ganhar mundiais pela qualidade individual dos nossos jogadores.

Daqui para a frente, até que surja uma nova safra de craques, o Brasil terá que apostar na força coletiva. E, para isto, precisaremos de treinadores experientes, grandes estrategistas. Sinceramente, não sei se temos esta mercadoria disponível no mercado. Tampouco sei se, mesmo tendo, seria suficiente.

Não existem — estamos vendo os jogos da Eurocopa — seleções extraordinárias. Mas, ainda assim, várias das que estão disputando a competição européia são superiores à Seleção Brasileira.

Não me acode otimismo quanto às possibilidades brasileiras na África do Sul.

E VOCÊ, TORCENAUTA, QUANTO APOSTA NA SELEÇÃO BRASILEIRA?

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Tite estreou no Beira-Rio com vitória sobre o bom time do Botafogo. Neste domingo, provará o vatapá apimentado do Vitória, na sua casa baiana. É adversário direto por melhor posição.

O time baiano tem oito pontos ganhos e o Inter sete. Quem ganhar avança, deixando o outro para trás.

Como o Inter marcou passo na largada, agora terá que subir, degrau por degrau, ultrapassando um a um dos seus rivais. Jogar em Salvador é, sempre, uma áspera tarefa.

Tite ainda terá que suportar desfalques e os reforços que forem contratados só poderão jogar em agosto. Logo, terá que ser com o que tem. Mas, não falta muita gente, não. Renan não joga mas Clemer substitui, muito bem, o titular que está na Seleção Olímpica. Maycon, não será a primeira vez, será improvisado na lateral-direita. Falta o titular, que faltaria mesmo que Bustos jogasse. Esta é uma posição que poderá vir a ser ocupada por Ângelo.

Na zaga, continua ausente Sorondo. É outra defecção de certa gravidade. E, na lateral-esquerda, joga Marcão, agora com orientação de avançar menos e marcar mais. O meio-campo terá todos os titulares: Edinho, Magrão, Guiñazu e Alex. E o ataque, enquanto não chegarem melhores opções, jogam Nilmar e Adriano.

Convenhamos, não é um mau ataque, pelo contrário. Jogar com os dois atacantes é quase uma novidade. Neste setor, o Inter terá movimentação e, principalmente, velocidade, virtude essencial para uma equipe que se dispõe a jogar em contra-golpes. Defecções, portanto, só na defesa.

COM ESTE TIME, O INTER ESTÁ HABILITADO A VENCER O VITÓRIA, EM SALVADOR?

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Da última vez que Grêmio e Atlético Paranaense se enfrentaram, em Curitiba, restaram episódios lamentáveis.

Terminado o jogo e a caminho do vestiário, Eduardo Costa acertou o volante Claiton com uma voadora, testemunhada por repórteres que estavam nas imediações. O jogador do Grêmio estava irritadíssimo com o resultado do jogo e, principalmente, com a “flauta” de Claiton, aos microfones.

No dia seguinte, no aeroporto, Paulo Pelaipe, diretor de Futebol do Grêmio e dirigentes do Atlético se engalfinharam em luta corporal. Na briga, Pelaipe perdeu um dente. Os dias seguintes foram marcados por declarações belicosas de parte a parte. Domingo, as duas equipes voltam a se enfrentar, desta vez no Olímpico.

O Grêmio, ajuizadamente, garante que não haverá represálias. Pelo contrário. Os dirigentes do Atlético serão obsequiados com um camarote e a assessoria de imprensa do clube paranaense poderá trabalhar, tranqüilamente, em uma cabina, no Olímpico.

O Grêmio, agindo assim, justifica a tradição de hospitalidade desfrutada pelos gaúchos. Se resposta houver para dar, terá que ser dentro do campo. Vencendo, o Grêmio poderá se firmar no topo da tabela de classificação. Não pode haver objetivo mais importante para o jogo deste domingo.

O time paranaense faz uma campanha apenas razoável. Com oito pontos ganhos, está na oitava posição. Se, entretanto, a vitória for do Atlético, o Grêmio empaca nos 13 pontos e o próprio adversário de domingo encosta, somando 11 pontos.

Este é apenas mais um detalhe para ser pensado por aqueles que, equivocadamente, acham que pontos corridos tiram a emoção do campeonato e que grande parte dos jogos pouco ou nada valem. Conversa. Cada jogo é uma decisão. É uma maratona em que vários participantes correm lado a lado. É preciso se manter no pelotão da frente e. na reta final, buscar a liderança.

Grêmio e Atlético-PR jogam na faixa das 18h. Nesta época de frio e umidade, um péssimo horário, ainda mais sendo domingo.

SERÁ QUE A NAÇÃO TRICOLOR SE ASSUSTARÁ COM O FRIO E NÃO IRÁ AO OLÍMPICO, DOMINGO?

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A moça da foto é a jornalista Roberta Pinto. Crítica de cinema, ela oferece dicas de filmes e DVDs no Supersábado, Rádio Gaúcha, 8h30min, todos os sábados. No próximo programa, vamos fazer alguns exercícios de futurologia.

A Zero Hora, última página, traz a apreciada coluna HÁ 30 ANOS EM ZH. O Supersábado tentará projetar o RS, Brasil e mundo daqui há 30 anos. Ainda teremos água para beber? Comida para comer? Como estará o clima? O petróleo terá acabado? O mundo estará dominado pelo islamismo? E os costumes, quais serão?

Como sempre, os ouvintes terão espaço privilegiado no programa. Desta vez eles poderão dizer o que gostariam que acontecesse, daqui há 30 anos. Como sempre, o Supersábado vai distribuir camisetas oficiais da dupla Gre-Nal para os ouvintes.

Para interagir, estarão disponíveis os seguintes canais: a comunidade do Supersábado no Orkut, o e-mail supersabado@rdgaucha.com.br, o telefone 3218-6666 e o messenger.

Convite feito, a Gabrieli Chanas e eu esperamos por vocês.

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