Está anunciado que Sidnei foi vendido à empresa Gestifute, que já foi chamada de fast food, por 7 milhões de euros.
Recentemente, o Inter negociou Fernandão por 3,5 milhões de euros. Somadas as duas vendas, o Inter está obtendo, nestes dois negócios, mais de R$ 27 milhões (um novo post foi redigido para corrigir esta informação). Mesmo que não venda mais nenhum jogador, esta soma já cobre duas vezes o anunciado déficit anual do Inter, segundo número informados pelo próprio clube.
Antecipo, entretanto, que errará quem pensar que esta sobra de receita extra significará que em 2009 o Inter não venderá jogador algum. Venderá, sim. Se o excedente apurado em vendas servisse, apenas, para cobrir o bendito “buraco” de todos os anos, a venda de Alexandre Pato, em 2007, cobriria três anos de déficits.
É óbvio que parte significativa das receitas provenientes de vendas estão sendo aplicadas em outras áreas do Internacional. Não discuto as prioridades estabelecidas pelos dirigentes. Mas, não parece ser, à distância, a melhor política para um clube que tem o futebol como grande finalidade e quer chegar aos 100 mil sócios.
Para tingir estes objetivos, sempre dependentes diretos de títulos, teria que haver investimentos mais ousados no futebol. Eu nem me atrevo a somar os valores arrecadados pelo Inter com vendas de jogadores, nos últimos cinco anos. Garanto que seria uma fortuna de tirar o sono.
Reconheço, também, que o Inter está modernizando o Beira-Rio, obras que consomem altas somas. Mas, será que não seria interessante gastar em reforços que fazem o time ganhar e multiplicam receitas?
É impossível reter jogadores atraídos por ofertas impensáveis para os padrões brasileiros. Vender, portanto, é inevitável, tanto quanto substituir quem sai por jogadores de equivalente grandeza.
Como faz, aliás, o São Paulo, que vende e contrata com a mesma naturalidade.
Postado por Wianey
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