Pela primeira vez, desde que foi contratado pelo Grêmio, o nome de Celso Roth, antes do jogo, foi saudado com aplausos. Nenhuma vaia foi ouvida na torcida gremista.
O Grêmio só conseguiu equilibrar o confronto no meio-campo quando, no segundo tempo, Celso Roth trocou um zagueiro por um meio-campista.
Fora disso, são conjecturas vagas e pouco consistentes. A disputa neste setor chegou a pender para o Grêmio quando entrou Rafael Carioca, com melhor técnica do que Willian Magrão, e o Inter começou a cansar, fato comum nos últimos tempos.
Pereira, sem dúvida, teve uma grande atuação. Foi, talvez, o único jogador gremista que conseguiu manter a sua média dos últimos jogos. Bem marcado, Roger produziu pouco, muito pouco. Mas, cobrou bem o pênalti e acabou protagonizando o fato gremista mais importante do Gre-Nal.
O Gre-Nal pode ter sido um divisor de idéias. Até ontem, Paulo Sérgio vinha sendo o lateral-direito titular do Grêmio. Depois do “baile” que levou de Taison, será que continuará no time ou estará chegando a vez de Felipe Mattioni? E o esquema tático, seguirá sendo o 3-5-2?
Para a torcida gremista, o herói do jogo foi o árbitro-auxiliar que flagrou a agressão de Renan e comunicou o árbitro da infração. Marcação correta. Já no gol de Índio, Nilmar estava em posição irregular. Quando Marcão desvia a bola de cabeça, Nilmar está impedido. Victor faz a defesa parcial, Nilmar participa da jogada e Índio conclui. Como o atacante tirou vantagem de uma situação irregular, a jogada do gol foi ilegal.
O Grêmio escapou de uma derrota. Foi o Inter que mais concluiu — teve duas bolas nas traves — e acabou ganhando um ponto, mesmo jogando na sua casa. O Gre-Nal, entretanto, ofereceu boas lições para Celso Roth.
A principal: é sempre temerário jogar com apenas três jogadores no meio-campo.
Postado por Wianey
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