Faltou time para o Inter derrotar o Figueirense. O primeiro tempo foi de rendimento desolador e a diferença na etapa final esteve na atitude mais aguerrida da equipe. O Inter poderia ter vencido mas, como em outros jogos, quando o goleiro adversário não brilhou, faltou talento para converter em gols as chances criadas. O time passa por um momento de transição que está custando pontos preciosos.
O Figueirense posicionou-se defensivamente e ao Inter faltou qualidade nas jogadas de flancos, sempre o melhor caminho para enfrentar equipes fechadas. A torcida vaiou Marcão, Tite substituiu-o por Gustavo Nery, com vantagem, mas a lateral-direita, com Welington Monteiro, foi ainda mais ineficiente. O treinador está diante de um dilema: ou mantém Monteiro, que não dá resposta, ou improvisa na posição. Deixar como está é que não dá.
O Inter é lento qual uma tartaruga quando tenta sair do seu campo defensivo. Os laterais se arrastam e os volantes contém os avanços por falta de opções de passe. Não existe articulação ofensiva. Rosinei quase não foi visto, jogando pela direita, e Taison é insuficiente para desempenhar as importantes tarefas de um articulador ofensivo. O ataque, assim, morre à míngua. Alex e D´Alessandro poderão resolver este problema do time. Mas, até que um tenha condições legais e o outro se recupere, o problema permanece sem solução. O Inter não tem armação ofensiva pelas laterais e, tampouco, pelo meio. É quase um milagre que Nilmar ainda faça tantos gols.
Postado por Wianey
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