Rotina mantida: o Brasil está fora da disputa pelo ouro do futebol. E a saída se deu da pior forma: com goleada aplicada pela Argentina. Não dá nem para reclamar. Os argentinos foram melhores o jogo inteiro. Para completar o vexame, terminamos com dois jogadores expulsos.
O novo fracasso brasileiro só se justificará se a CBF assumir algumas providências inadiáveis. Dunga não pode continuar. Ainda não é treinador, poderá vir a sê-lo, mas ainda não é. Não mostra capacidade alguma para promover correções durante os jogos. Se a seleção teve problemas na etapa inicial, é certo que os repetirá no segundo tempo.
Intervalo de jogo, com Dunga, serve apenas como breve descanso e para um pouco de água gelada. Neste jogo contra a Argentina, não foi diferente. Mas não fica por aí. Ronaldinho deveria ser o segundo atacante. Deveria, pois jogou a partida toda recuado, junto a linha lateral esquerda, distante da área adversária e da zona central do campo. Uma carga pesada que a Seleção precisou carregar do começo ao fim do jogo.
Visivelmente, Dunga se submeteu ao “carteiraço” de Ricardo Teixeira, autor da convocação de Ronaldinho. A decisão do presidente da CBF não estava totalmente errada mas, demonstrado que Ronaldinho não tinha condições físicas, cabia a Dunga sacá-lo do time.
Outra dificuldade que o treinador não conseguiu superar: ousadia para modificar o time. Contra a Argentina, o Brasil perdia e era imprescindível que Dunga reforçasse o ataque. Colocar Alexandre Pato ao lado de Rafael Sobis era a melhor medida. Demais para a coragem de Dunga que, mais uma vez, trocou seis por meia dúzia, substituindo Sobis por Pato.
O Brasil dançou na Olimpíada, está em quinto lugar nas Eliminatórias e a única marca de Dunga, até agora, é o seu mau humor. Como está, não dá para continuar. Basta de Dunga e Ronaldinho. Até, pelo menos, que o ex-número 1 recupere a boa forma física para jogar.
Postado por Wianey
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