O Shalk 04, poderoso clube alemão, anunciou que não fará contratações caras enquanto perdurar a crise. O Chelsea, gigante do futebol inglês, também decidiu que só fará aquisições se conseguir vender algum jogador. Dinheiro novo para o futebol, só depois do vendaval que está varrendo a economia global.
Se alguém pensa que os clubes europeus costumam pagar à vista pelas contratações que fazem, está muito enganado. Eles negociam cartas de crédito bancárias, quase sempre em três ou quatro prestações anuais. Os clubes vendedores é que as negociam com os bancos, mediante deságio.
Como o crédito está contido, os clubes compradores serão obrigados a limitar os seus investimentos. E, se não existirem compras, tampouco haverá vendas, é óbvio. Ou, no mínimo, os valores das ofertas cairão muito.
Grêmio e Internacional, como todos os clubes brasileiros, completam os seus orçamentos anuais vendendo jogadores. O Inter conta com as vendas, em dezembro, de Nilmar e Alex. Para o Grêmio, será imprescindível, também, que negocie um jogador — e Douglas Costa desponta como o principal candidato.
É possível que a recessão ensine os clubes brasileiros a buscar recursos no mercado interno — aumentando os quadros sociais, como está fazendo a Dupla, por exemplo — e reduzindo os seus gastos. Os salários que estão pagando, atualmente, sequer eram sonhados por verdadeiros craques, algumas décadas atrás.
Tudo terá que ser revisto. Como sempre, a dor ensinará a gemer.
Postado por Wianey
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