A inauguração do novo e moderno placar eletrônico do Internacional deveria ter sido alvo, apenas, de elogios e aplausos dos torcedores. Mas acabou chamando a atenção por uma provocação pueril e de escasso conteúdo ético. Quando foram anunciados os clubes que se enfrentariam, não apareceu o nome do Grêmio, apenas as iniciais GFPA.
Desconsideração, provocação, falta de boa educação, pode-se classificar de várias maneiras a atitude do Inter. Este tipo de comportamento em nada contribui para o refinamento das relações entre os clubes e, consequentemente, entre as suas torcidas. Há poucos dias, o Inter apresentou o seu novo ônibus e alguém fez questão de alertar a imprensa de que o veículo não tinha a poltrona 36.
O presidente Vitório Piffero tentou consertar os efeitos negativos do fato, justificando que a modificação fora feita para que uma mesa de jogos fosse instalada naquele espaço. Porém, o estrago estava feito. Algum engraçadinho tratou de dar outra interpretação ao sumiço da poltrona 36.
Os dirigentes da Dupla não devem esquecer que as torcidas repetem o que os seus dirigentes fazem. Desarmar espíritos é, também, função inafastável dos dirigentes. E episódios bobocas como estes apenas acirram ânimos e levam os mais exaltados a reagir com violência e/ou desrespeito.
Postado por Wianey
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