Causou mal-estar e apreensão o discurso dominical do diretor de futebol, André Krieger, sobre o futuro treinador do Grêmio. Este blogueiro/colunista recebeu dezenas de e-mails vindos de gremistas preocupados com a situação. Todos, como este que reproduzo abaixo, expressando surpresa e uma certa indignação: “Prezado Wianey Lendo sua coluna de hoje (como costumo fazer diariamente, aliás), me deparei com um comentário sob o título “SERÁ AUTUORI?”, onde o amigo questionava a repentina mudança de discurso por parte do senhor Krieger. Para mim, nenhuma surpresa, eis que a “convicção” do referido dirigente e do seu escudeiro (o senhor das ovelhinhas) é algo surrealista. Depois de bancarem o Roth, garantirem sua permanência e, horas mais tarde o demitirem sumariamente, saíram à campo em busca de um treinador. É sabido e notório que tentaram o Nelsinho Baptista e o Geninho, entre outros especulados. Mas a meta (plano A, e ÚNICO) anunciada era (ou foi) o Autuori. Agora, diante da dificuldade em concretizar o acerto, surge o discurso estúpido de que “não cometeremos loucuras financeiras pagando 300 mil de salários”. Ora, meu caro colunista, quem comete a insanidade de pagar 1 milhão de dólares por METADE do passe do Herrera (jogador médio); tornar o Roth o quarto treinador mais bem pago do Brasil em 2009 (só perdia para o Luxa, Muricy e Mano — este em razão do bônus referente ao campeonato da 2ª divisão); APOSTAR outra fortuna em um jogador que não deu certo em lugar algum (Maxi López); deixar que o maior patrimônio do clube (Douglas Costa) seja publicamente desvalorizado sem qualquer atitude digna e/ou eficaz; e ainda tem a coragem de vir à público (entrevista de ontem na Gaúcha) dizer que o vestiário do Grêmio vive em harmonia, quando qualquer um que frequenta o ambiente sabe que não é verdade, especialmente quanto a figura do próprio Krieger pela ótica dos boleiros; só pode estar brincando com a inteligência da torcida ao conceder tal entrevista. É muito amadorismo disfarçado com um discurso elegante e imperial, recheado de palavras bonitas em tom de sabedoria. Pobre do Rospide, que está segurando um rojão enorme e certamente levará a culpa no caso de um fracasso futuro, o que a lógica indica como provável, eis que, sem planejamento, nenhum time consegue chegar a lugar algum. E planejamento é uma palavra que inexiste hoje lá no clube, infelizmente. Vide a pré-inscrição do R. Carioca e do Renato, que SEQUER acertaram com o Grêmio antes! Estou torcendo (como sempre fiz, apesar de tudo e de quem dirija o clube) pelas vitórias, na esperança que uma luz divina ilumine o caminho. Porque, se depender da mão dos atuais mandatários, a coisa será muito difícil. Abraço Marcelo Aiquel”.
Postado por Wianey
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